Tecnologia do Blogger.

Depois da Morte para onde Iremos?


Hoje vamos abordar um tema que mexe com todos nós, não há uma pessoa se quer que nunca ficasse imaginando como será quando ela morrer, o que ira acontecer com ela, para onde ela vai?
Existem muitas teorias a respeito deste fato, e o que é pior, algumas que apesar de serem disseminadas como se fossem bíblicas no fundo não passam de conjecturações humanas, teorias criadas por homens e ensinadas como se fossem bíblicas, iniciaremos falando sobre a morte em si, o que ela representa para nós.

Morte origem e consequências

Todos nós com certeza já passamos pela perda de algum parente, amigo, familiar e sabemos que nem sempre conseguimos lidar bem com essa situação, isso tem um motivo, Deus não fez o homem e a mulher para morrerem, assim como a bíblia nos mostra em (Gênesis 1:26) - E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.

Fomos feitos à imagem e semelhança do Senhor, quando dizemos que o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus estamos dizendo que no homem não havia pecado, Deus o criou para que ele provasse do melhor do que ele havia criado, pois no Éden havia toda sorte de arvores frutíferas, ao homem não era necessário esforço algum, apenas governar aquilo que Deus havia criado para lhe servir.



Deus tinha dado ao homem tudo isso gratuitamente e nada havia pedido em troca apenas que não comesse da arvore do conhecimento do bem do mal, porque no dia em que desta arvore comesse com certeza morreria, note que Deus não diz talvez ele fosse morrer, ele afirma categoricamente com certeza, morreras.

Tudo o que o Senhor havia pedido a ele é que fosse obediente, ele poderia comer de qualquer outra arvore do jardim, eu acredito que Deus já soubesse que Adão iria desobedecê-lo, mas o deixou tomar as próprias decisões, quantas pessoas vemos hoje em dia tomando decisões erradas e depois colocando a culpa nos outros e se fazendo de vítimas e de pobres coitados, bom pensando bem elas apenas estão imitando a atitude de Adão.

A palavra diz que quando na viração do dia o Senhor o veio visitar e ele estava escondido e disse que estava com vergonha por que estava nu, e é interrogado por Deus a primeira defesa que ele usa é “a mulher que o senhor me deu, me fez comer da fruta”.
Nesta resposta de uma vez só ele estava dizendo que a mulher era culpada e, por conseguinte Deus.

E como o pecado sempre cobra seu preço que alias não é barato, pois a bíblia nos diz em (Romanos 6:23) - Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.

E a partir de então todos se tornaram pecadores por causa do pecado de Adão.
Mas observe que mesmo depois de cometer o pecado Adão e Eva não morreram literalmente, eles perderam todos os benefícios que possuíam no jardim e foram expulsos de lá.
Com este gesto conseguimos entender que não existe apenas um tipo morte, entendemos que existe a morte espiritual, a morte do corpo e a chamada segunda morte, alias esta que nos afasta definitivamente de qualquer chance de salvação.

Morte espiritual, podemos dizer que mortos espiritualmente são aqueles que vivem uma vida longe da palavra, longe de Deus, pessoas que como costumamos dizer hoje em dia, “não estão nem ai”, esta é a situação mais perigosa que uma pessoa pode viver, pois ela não reconhecer o que Deus tem feito por ela é o maior de todos os erros, uma pessoa assim normalmente vive cheia de medo da morte, qualquer situação que possa aparentar que a morte física esteja próxima é motivo para pânico e tudo isso, porque pessoas assim acreditam que só existe este mundo aqui em que vivemos agora, e por não saber para onde irão após a morte ficam nesta insegurança.
Prova disso são todas essas síndromes de medo que temos disseminadas por ai.


Morte física, esta é mais visível e a que causa mais dor e sofrimento nas pessoas, pois de repente temos uma pessoa ao nosso lado e no outro instante ela esta ali naquela urna de madeira e algumas horas depois vemos a aquela pessoa querida ser sepultada e pronto, nunca mais a veremos.

E aqui entramos em uma situação extremamente interessante que é a seguinte, enquanto para aqueles que não aceitaram Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas é uma situação desconsoladora, para aqueles que estão firmados na palavra e na fé em Jesus a situação é totalmente diferente, vejamos o que nos diz o Apostolo Paulo. (Filipenses 1:21) - Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.

Pelo que podemos perceber para ele morrer não era algo tão ruim assim, pois com sua declaração ele nos da a entender que o lugar para onde iria se ele morresse era muito melhor do que onde ele vivia.

Olha só o tamanho da benção que espera a mim e a você, quando morrermos.
Precisamos entender que quando nossa vida física acaba o que morre é este nosso corpo físico que morre e que é sepultado, mas devemos nos lembrar que nós não somos apenas isso, todo ser humano tem corpo que é o que sepultamos, e também alma e espírito, portanto para nós a morte é apenas o final de uma etapa em nossa existência, mas isso também não quer dizer que creiamos nesta história de reencarnação que pregam por ai, isso ai não tem embasamento bíblico, pois na bíblia esta escrito que (Hebreus 9:27) - E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo(AA). Isto é o que diz a palavra o resto não passa de heresia e de invencionice humana que não podemos concordar.

Para onde iremos após a morte?
Vendo o apostolo Paulo falar que morrer é lucro nos faz pensar como será e onde será o local para onde iremos.
Na bíblia não há uma indicação clara de onde fica este local fisicamente, tudo o que ela nos ensina sobre isso tem algumas diferenças no antigo e novo testamentos, vejamos as principais diferenças,

No antigo testamento após a morte todos iam para um estado chamado Sheol, que significava estado de morte e dentro deste conceito de Sheol existiam dois lugares diferentes, um para os ímpios que era chamado Hades que podemos traduzir por inferno, um local terrível de muito sofrimento de calor insuportável.

E para os justos existia o seio de Abraão, que era um lugar de gozo e regozijo, um local sossegado, abençoado tranquilo, se tem alguma duvida quanto ao que eu estou dizendo leia (Lucas 16:22) - E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.
(Lucas 16:23) - E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.

Como pudemos ver o justo que vivia sofrendo e humilhado agora esta gozando de paz e tranquilidade e o ímpio que vivia oprimindo agora esta em tormentos e lembremos que estes tormentos não são passageiros.

No novo testamento depois da ressurreição de Jesus, bom agora com a ressurreição de Jesus continuamos tendo duas opções, o Hades ou inferno para aqueles que blasfemam e não creem em seu nome e em sua obra salvífica, e todos aqueles outros que bíblia nos enumera em 1 corintios, por não terem parte com ele ficarão neste lugar.

Agora para aqueles que creem nele, que o aceitam como Senhor e Salvador de suas vidas estas pessoas irão para o paraíso juntamente com o Senhor Jesus para aguardar a sua volta para arrebatar sua igreja e assim levar todos estes a nova Jerusalém celestial, onde as ruas são de ouro, os muros de Jaspe, e que pelo que podemos perceber muitos não fazem questão de serem moradores.

Alias ele nem ainda havia morrido na cruz e já estava arrebanhando salvos para ir com ele para o paraíso veja o texto.
(Lucas 23:43) - E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.

Este texto todos conhecemos é Jesus falando com um dos ladrões que haviam sido crucificados ao seu lado, e que ali pendurado naquela cruz creu nele e garantiu sua morada no paraíso ao lado de Jesus.

É para este lugar que aqueles que morrem crendo nele vão, sei que alguém pode dizer assim, mas a bíblia não diz que quando morrermos ficaremos dormindo esperando a volta dele, sim ela diz isso e não é mentira, mas isto se refere ao nosso corpo físico que vemos, pois enquanto se esta no paraíso não se tem um corpo tem-se apenas alma e espírito que são imortais, eles não morrem, quando a bíblia nos fala de morrermos sempre precisamos saber separar estas dimensões ou então podemos ficar meio desorientados.

Um conselho que dou é o seguinte olhe as coisas humanas e materiais com os olhos humanos, mas o que se refere a Deus sempre olhe com os olhos da fé, pois faz parte do sobrenatural de Deus, e quanto a isso só sabemos o que ele quis que soubéssemos o restante nunca saberemos, portanto não adianta ficarmos especulando.



Podemos nos reconhecer após a morte?

Pelo que a palavra nos indica sim podemos, pois como no caso do mendigo Lázaro e do homem rico vemos o homem declarar que via Lazaro apesar de haver um abismo gigante entre eles, alias abismo este intransponível.
Algo que precisamos salientar aqui é o seguinte, tomando como base o mesmo texto observamos o homem rico pedindo para que fosse enviado alguém para avisar os seus irmãos enquanto era tempo, para que eles não tivessem a mesma sorte, porque aquele lugar era insuportável, e como resposta ouvimos o seguinte, que se eles quisessem que ouvissem a lei e os profetas.

No antigo testamento quando alguém fala de ouvir os profetas esta dizendo que era necessário obedecer as escrituras, obedecer aquilo que os escritores inspirados haviam deixado.
Portanto vemos claramente que uma vez lá, não há como se reverter à situação, não há possibilidade de se comunicar com os que aqui estão, e mesmo assim quanta gente se deixa iludir por falsas promessas pensando poder ter contato com familiares seus que já faleceram, quando na verdade estão falando com demônios.



A segunda morte.


É isto mesmo eu não escrevi errado, existe sim uma segunda morte e palavra nos diz que aqueles que provarem da segunda morte não terão comunhão com Deus e o que é pior não terão mais chance para se reconciliar.
Ela é tão terrível que até Satanás a teme, porque ele sabe que este dia será o dia em que ele será lançado no lago de fogo.

Quantas pessoas vemos brincando com os preceitos de Deus, não sabem o perigo que estão correndo de partirem sem ter Jesus como Salvador de suas vidas.
Depois quando estiver como aquele homem rico do texto que lemos ai já não haverá mais o que se fazer, pois a palavra de Deus esta ai, a oportunidade esta aberta para todos aqueles que desejarem aceitar a salvação, agora infelizmente aqueles que fizerem parte da lista que a bíblia nos enumera em 1Co 6:9-10 não herdarão o reino dos céus e a palavra nos diz em Ap 21:8 que provarão à segunda morte.


Eu te pergunto em que lista você deseja estar? Na que herdara o reino dos céus ou nesta segunda lista?

E ninguém ainda sabe quão terrível ela é, pois ainda ninguém a experimentou, pois como disse antes ainda hoje quem vive por caminhos errados quando morre pode provar o Hades ou inferno, mas este não é o final, é apenas uma espera para o julgamento final, e a questão é vamos deixar para a ultima hora para nos arrependermos de nossos pecados,e aceitar Jesus como nosso Salvador e se não der tempo de nos reconciliarmos quando estivermos no leito de morte, já parou para pensar nisso?


Conclusão

Depois de tudo que foi dito meus amados agora só resta meditarmos como anda nossa vida espiritual.
Como sabemos e salientamos durante o texto por causa do pecado não podemos nos aproximar de Deus sozinhos precisamos do intermédio do sangue de Jesus, somente assim podemos fazer igual ao chamado bom ladrão da crucificação de Jesus, garantir nossa ida para o paraíso juntamente com Jesus anelando a Jerusalém celestial.

Lembre-se só temos uma chance, se estão lhe dizendo que você terá outras vidas para tentar ser alguém melhor não acredite, tome cuidado, essas pessoas te enchem de duvidas e ao final você pode ate pensar que eles estão certos, mas ai te pergunto, e se eles estiverem errados? (e temos certeza que estão).

Vamos usar um exemplo, para assimilarmos melhor, imagine um aluno que não pode nem pensar em reprovar de ano, mas ele vai levando as coisas com desdenho, descuidado, ate que chega o dia da grande avaliação e ele não esta preparado, e então ali no portão próximo ao local que ele ira a fazer a prova algumas pessoas comentam com ele para não se preocupar, pois se ele não passar naquela haverá outra prova, haverá outra chance, ele acredita e vai para a prova e mais uma vez age com irresponsabilidade esperando a próxima.Ele logo se levanta entrega a prova que alias ate achou que não era difícil, mas como não se preocupou em fazê-la com empenho com certeza a nota que ele precisava não virá, pois ele aguarda uma nova chance.

Então imagine o que acontece no dia seguinte, ele descobre que aquelas pessoas apenas o estavam enganando e que não há uma segunda prova, só havia aquela, resultado não há mais o que fazer, ele não terá mais chances e a que ele tinha desperdiçou, jogou fora por ouvir pessoas que ele não sabia quais eram sua intenções.

Parece surreal essa narrativa, mas tem muita gente fazendo isso com sua vida espiritual, estão vivendo longe da palavra, longe dos preceitos de Deus, acreditando em tantas idéias humanas sem dar ouvidos a palavra de Deus.

Quando não houver mais tempo depois seremos como o rapaz de que falei acima, não haverá mais o que fazer a respeito,pois já será tarde
A oportunidade esta ai, a chance esta aberta, basta você agarrá-la, não a desperdice, pois você não terá outra chance para ir para o paraíso com Jesus.

Pense em tudo o que eu lhe disse e não creia porque eu estou lhe dizendo, pegue sua bíblia e confira nela se tudo o que foi citado aqui confere com o que esta lá, seja um bereano.
Ate breve, fiquem na PAZ DO SENHOR.

Read more...

Igreja que prega libertação para homossexuais deve ser punida, diz Jean Wyllys


O ativista homossexual e deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), ganhador do Big Brother Brasil de 2005, afirmou em entrevista ao UOL e à Folha de S. Paulo que padres e pastores devem ser punidos por oferecerem, em seus programas de TV e rádio, recuperação, libertação ou cura da homossexualidade. Para ele, tal oferta é crime. “A afirmação de que homossexualidade é uma doença gera sofrimento psíquico para a pessoa homossexual e para a família dessa pessoa”, disse a ex-estrela do BBB.

O atuante ativista gay no Congresso Nacional afirmou que, por enquanto, os religiosos “são livres para dizerem no púlpito de suas igrejas que a homossexualidade é pecado”. Mas o problema surge, segundo ele, quando os religiosos usam os meios públicos como internet, rádio e TV para dizerem que a homossexualidade é pecado ou perversão, que para ele é “demonizar e desumanizar uma comunidade inteira, como é a comunidade homossexual”.


Na entrevista, Wyllys disse que um PLC 122 que só pune lesão corporal ou assassinato é inútil, pois o Código Penal já pune esses crimes. O PLC 122, segundo ele, deveria punir “expressões da homofobia, como a injúria”. Se um homossexual, por exemplo, se sente injuriado com informações escritas ou orais que descrevem os atos homossexuais como pecado, ele poderia acionar a polícia contra o autor das informações.

Por outro lado, pais e mães que se sentem injuriados com informações, cenas e aulas que expõem seus filhos à atividade homossexual como normal não contam com nenhuma lei de proteção, pois ao abrirem a boca para protestar contra a exposição gay eles podem sofrer represálias politicamente corretas. O clima governamental e midiático é tão violentamente pró-homossexualismo que os adultos sentem medo de expressar que eles mesmos se sentem injuriados com a carga de cenas e informações homossexuais que lhes são impostas de todos os lados.


A entrevista ainda diz:


Folha/UOL: No relatório da senadora Marta Suplicy é tratado o caso de cultos religiosos. E há uma certa leniência em relação ao que acontece dentro de templos religiosos. Como ficou essa parte e o que o sr. acha dessa abordagem.

Jean Wyllys: Eu acho que as religiões, elas têm liberdade para propagar da maneira que elas melhor escolheram, definiram, os seus valores. A sua concepção de vida boa. Isso é uma coisa garantida na Constituição e que a gente tem que defender. As religiões são livres para isso. E os pastores são livres para dizer no púlpito de suas igrejas que a homossexualidade é pecado, já que eles assim o entendem. Entretanto, eu não acho que os pastores que estão ali explorando uma concessão pública de rádio e TV tenham que aproveitar esses espaços para demonizar e desumanizar uma comunidade inteira, como é a comunidade homossexual.

Folha/UOL: Como tratar isso?

Jean Wyllys: Isso é uma injúria. É uma injúria contra um coletivo. E essa injúria motivada pela homofobia, ou seja, a promoção da desqualificação pública da homossexualidade e da dignidade, e ferindo a dignidade dos homossexuais, ela tem que ser enfrentada.

Wyllys não está incomodado com a grande mídia, que é descaradamente pró-homossexualismo. O incômodo dele está direcionado às poucas rádios, TVs e sites que pertencem às igrejas e pregam o que ele define como “injúria”.

Assim, enquanto que de um lado a população nada faz contra a exaltação do homossexualismo nos grandes meios de comunicação que sobrevivem às custas de patrocínio e verbas governamentais, a minoria gay, com ampla ajuda do Estado, quer suprimir, silenciar e até prender a maioria que quer liberdade para denunciar o pecado homossexual a partir de seus pequenos meios de comunicação.

Se o deputado-ativista gay conseguir o que quer, a única opinião permitida nas escolas, TV, rádio e internet será a glorificação do homossexualismo, expondo as crianças a um onipresente “kit gay” midiático, onde meninos e meninas aprenderão que homossexualismo é só bom e nada mais — sem jamais terem acesso a informações científicas, médicas, filosóficas e bíblicas.

Os homossexuais, sejam ativistas ou não, não podem alegar que a maciça doutrinação homossexual que eles querem para as crianças nas escolas, TV, rádio e internet tem como objetivo educar seus próprios filhos, pois o homossexualismo não gera filhos. Gera apenas doenças.

Como disse Luiz Mott, líder máximo do movimento homossexual do Brasil:

“Eu costumo falar: Nós precisamos de vocês, heterossexuais. Nós amamos vocês, para que reproduzam filhos que se tornem homossexuais: novos gays e novas lésbicas”.


A declaração de Mott se encontra registrada neste vídeo:


Sobre nós, pais e mães, fica, na visão de Jean Wyllys e Luiz Mott, a missão de ter filhos. Aos ativistas gays fica a missão de doutrinar nossos filhos no homossexualismo, para que se tornem os novos gays e as novas lésbicas que o movimento homossexual precisa.

Read more...

As sete Dispensações e as Alianças de Deus

História Bíblica Dispensacional



1. DISPENSAÇÃO DA INOCÊNCIA

ALIANÇA EDÊNICA


Em Gn l .28, começa a "Primeira Dispensação". Uma Dispensação é um período de tempo em que o homem é provado com respeito à sua obediência e alguma revelação específica da vontade divina.
O homem foi colocado em um ambiente perfeito, sujeito a uma lei simples e advertido das conseqüências da desobediência. A mulher caiu pelo orgulho; o homem deliberadamente, Ef l. 10; I Tm 2.14. Deus restaurou as suas criaturas pecaminosas, mas a Dispensação da inocência terminou com o julgamento e a expulsão do casal, Gn 3.24. Nesta Dispensação o homem tinha uma perfeita comunhão com Deus, pois notamos que o Senhor andava no jardim na viração do dia, Gn 3.8.0 homem foi dotado de inteligência perfeita e capacidade para poder administrar o mundo. Foi-lhe dado o direito de dar os nomes aos animais, orientado por uma intuição dos propósitos divinos a seu respeito.

O homem possuía por intuição, e não por um processo didático, uma perfeição física, mental e moral. A mulher foi feita não da cabeça do homem, para não governá-lo; nem de seus pés, para não ser pisoteada por ele; mas de seu lado, para ser amparada; e de perto do coração, para ser amada.

Em Gn l .28, temos também a primeira das oito grandes Alianças da Bíblia - A Edênica, que determina a vida e a salvação do homem.

Esta aliança tem seis elementos, onde o homem e a mulher haviam de:
1. Encher a Terra de uma nova ordem - a humana;
2. Subjugar a Terra, para o proveito humano;
3. Ter domínio sobre a criação animal;
4. Zelar do jardim;
5. Comer ervas e frutas;
6. Abster-se de comer da árvore da ciência do bem e do mal.
A penalidade pela desobediência desta última ordenação era a morte.

O Elemento Estranho
Satanás, cujo único desejo era introduzir confusão no ambiente de paz. O ardil usado foi a "Dúvida" que conseguiu introduzir na mente da mulher, por meio de insinuação muito disfarçada.
Em Gn 2.16,17: Deus disse: "... mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela mo comerás". O homem, com seu livre-arbítrio, estava sendo testado.

Verifique os passos que o homem deu para sua queda:
l°)ver;
2°) cobiçar;
3°) tomar;
4°) esconder;
5°) transmitir;
6°) morrer.

As Conseqüências da Queda do Homem
1°) Conhecimento do mal;
2°) A perda da comunhão com Deus;
3°) Separou-se de Cristo;
4°) O espírito do homem ficou em estado de morte;
5°) A perversão da natureza moral;
6°) Tornou-se escravo do pecado e de Satanás, e
7°) Perdeu muito de sua inteligência (além de outros resultados
funestos).

As três conseqüências más sobre a mulher, uma maldição tríplice:
1°) A concepção multiplicada;
2°) O aumento de dores durante a maternidade, e 
3°) Sujeição ao domínio do homem.

Vedado o Caminho da Árvore da Vida, Gn 3.24.
Foi por misericórdia que Deus expulsou Adão e Eva do Jardim e proibiu a sua aproximação da árvore da vida, pois se tivessem comido dessa árvore amargariam uma existência eterna, no triste estado em que se encontravam. Era preferível estarem sujeitos a morte física, pois a mesma serve para conduzir o homem a Cristo.
Em Gn 3.15, encontramos a Primeira Promessa do Redentor.




2. DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA, Gn 3. l


Aliança Adâmica

Enquanto a Primeira Dispensação não teve uma duração muito certa, a Segunda Dispensação, de "Adão ao Dilúvio", teve uma duração de 1656 anos,  quando deu-se a Tentação e a queda do homem até Gn 2.

Temos visto muitas coisas boas; porém em Gn 3, a cena muda e o mal aparece. O tentador, com o aspecto de uma serpente, tenta a mulher e ela comete o pecado da desobediência, acompanhando-a Adão. Se a serpente era simplesmente influenciada pelo maligno ou se era uma positiva materialização dele, não sabemos;

não resta dúvida porém que Satanás foi a causa original da tentação, Ap 12.9; 20.2. Ao menos, é evidente que a serpente foi possuída por Satanás e chegou a ser identificada com ele e o mesmo falou por ela, Gn 3.1,4: "...Diz que a Serpente falou".

Por que Deus fez o homem com a capacidade de pecar? Podia haver criatura moral sem capacidade de escolher? A Liberdade é um dom de Deus ao homem: liberdade de pensar, liberdade de escolher, liberdade de consciência e sendo assim, ainda usa essa liberdade para rejeitar e desobedecer a seu Deus.

Deus não sabia que o homem haveria de pecar? Sim. E Ele previu as terríveis conseqüências disso, e também previu seu resultado final. Sofremos e tomamos a sofrer, e indagamos sem atinarmos porque Deus fez o mundo assim, um dia, porém, depois tudo tiver chegado à plena realização, nosso sofrimento acabará } e todos enigmas se deslizarão,

E assim, desobedecendo, pecaram e trocaram sua inocência por uma consciência acusadora; sua ignorância por um conhecimento do bem que tinham desprezado e do mal que não podiam remediar. Tinham agora seus olhos abertos para descobrir o que teria sido mais feliz ignorar; e, impelidos por um sentimento de vergonha, trabalharam (inutilmente) para cobrir a sua nudez.

Notamos que Adão e Eva podiam estar tranqüilos com os aventais de folhas que fizeram, enquanto lhes parecia que Deus estava longe. Mas, em vindo o Senhor, logo se esconderam, sentindo-se, aos olhos divinos, descobertos e envergonhados.

Temos no pecado de Eva, os seguintes resultados:

a) A Concupiscência do Comer: "...boa para comer";
b) A Concupiscência dos Olhos: "...agradável aos olhos", e
c) A Soberba da Vida: "...desejável para entendimento ".

Notamos que a primeira conseqüência do pecado foi a vergonha que eles tiveram, ao encontrar-se com Deus, ao ponto de "fazerem aventais", Gn 3.7. O Todo Poderoso então fez túnicas de pele de animal, para vesti-los, Gn 3.21.

Aliança Adâmica
A Aliança Adâmica determina a vida do homem decaído, e marca condições que prevalecerão até a época do reino eterno.
"A própria criatura será liberada do cativeiro da correção para a Uberdade da glória dos filhos de Deus '\ Rm 8.21.

Os Elementos da Aliança Adâmica, são os seguintes:

1°)A Serpente, instrumento de Satanás, amaldiçoada;
2°) A primeira promessa de um redentor, Gn 3.15;
3°) A condição da Mulher mudada em três sentidos, Gn 3.16: concepção multiplicada; maternidade ligada com sofrimento; sujeição ao homem, Gn 1.26,27.

4°) A Terra Amaldiçoada por causa do homem, Gn 3.17;
5°) O inevitável cansaço da vida, Gn 3.17;
6°) O leve trabalho do Éden, Gn 2.15; mudado para o serviço laborioso, Gn 3.18,19,e

7°) A morte física, Gn 3.19; Rm 5.12,2; para a Morte Espiritual.
"Deus dá uma demonstração que sua atitude para com o Homem é sempre com o intuito de fazê-lo compreender sua pequenez e dependência, mas jamais deixa de prover".


Aqui, duas Ofertas Diferentes:


1a) Abel oferece sangue. Ele mostrou penitência e desejo de aproximar-se de Deus. O sacrifício foi feito pela Fé nos atributos que ele via em Deus, I Jo 3.12. Devemos observar que havia uma grande diferença na conduta de Caim e Abel, que era um homem de fé e obediente ao Senhor, Gn 4.4; Hb 11.4 e Caim, ofereceu dos frutos do campo que cultivava, demonstrando um espírito de alta confiança, onde temos uma "Oferta Sem Fé", movida pela rebelião e pelo desprezo ao Redentor. Deus recebe a oferta de Abel e Caim revolta-se e mata seu irmão:
"É bom notar que a "primeira contenda" entre irmãos resultou em ódio, separação e morte ".

2a) Caim. Foi o primeiro a construir cidades e o primeiro a glorificar o nome do homem, Gn 4.17. Edificou uma cidade e pôs o nome de seu filho, Enoque.

Sua Linhagem Ímpia:
Lameque, Gn 4.19. Foi o "primeiro polígamo", isto é, possuiu mais de uma mulher, Gn 4.23,24. Brigou com um rapaz, saiu ferido e o matou.

Jabal, um dos filhos de Lameque. Distingue-se como o "primeiro homem a ocupar-se da pecuária e a adotar uma vida nômade", habitando em tendas. Talvez em desafio ao mandamento.
Jubal, outro filho de Lameque. Foi o "Inventor de Instrumentos Musicais". A música é do Senhor e haverá maravilhosa harmonia no Céu.

Tubal-Caim era "fabricante de Artefatos de Ferro e Cobre". Possivelmente, foi o primeiro homem a forjar armas bélicas^ Por causa desses materiais, Gn 6.13, é "pois a terra está cheia de violência dos homens". Isso indica a orgia de crimes, homicídios e obras iníquas.

Esses homens: Jabal, Jubal e Tubal-Caim eram ímpios, Gn 4.26.
Depreendemos de Gn 4.25, que o assassinato de Abel teve lugar pouco antes do nascimento de Sete, isto é, uns 130 anos depois da criação do homem. Por isso não devemos pensar que Abel e Caim fossem os únicos filhos de Adão e Eva. Em Gênesis 3.20, lemos: Eva, mãe de todos os viventes; e Gn 5.4, registra que Adão e Eva tiveram filhos e filhas. A tradição diz que foram 33 filhos e 27 filhas. Esses naturalmente tiveram descendências. Por isso quando Abel morreu, provavelmente havia muito mais gente no mundo do que se pensa. Deus coloca um sinal em Caim, Gn 4.15. Na V.B. lê-se: "Jeová deu um Sinal a Caim'9. Não devemos entender que ele fosse marcado, mas que Deus, de alguma maneira, assinalou a pretensão divina.



Uma pergunta freqüente é esta: "Com quem casou Caim? ". A resposta, por uma suposição, é esta: com uma irmã dele.
Você talvez vai ignorar este casamento, mas não deve esquecer que a proibição de casamento com parente próximo, veio só 2.500 anos depois, Lv 18.6. Sabemos que "tais uniões", ilícitas para os Israelitas, eram praticadas por outros povos, Lv 18.24. Não podemos continuar nesta história, pois é muito longa.

Ao chegarmos a Terceira Dispensação é necessário que conheçamos:

A Genealogia de Adão a Noé e suas idades relacionadas: Adão, 930 anos; Sete, 912 anos; Enos, 905 anos; Cainã, 910 anos; Maalelel, 895 anos; Jerede, 962 anos;
Enoque, 365 anos; Metusalém, 969 anos; Lameque, 777 anos; Noé, 950 anos.

Temos aí uma influência do pecado na raça humana. O homem perdendo vida, saúde e alegria; e hoje o salmista afirma: "que os nossos dias são de 70 anos e se alguns chegarão aos 80 anos pela sua robustez". SI 90.9,10.

No começo da Dispensarão, colocamos sua duração de 1656 anos. Vamos dividi-la: Adão viveu 930 anos e Noé, 950 anos; entre a morte de Adão e o nascimento de Noé, temos 126 anos. Do Dilúvio a Abraão, 427 anos e Noé viveu 600 anos antes do castigo divino e 350 anos após.


No final da Dispensação da Consciência, os homens estavam em um estado de iniqüidade desenfreada, soltando as rédeas às práticas carnais, isto com exemplos vividos pela geração passada, resultando em costumes e corrupção do povo antediluviano. O seu cálice de iniqüidade encheu-se; porém o Justo Noé, passou a avisar seus compatriotas do que poderia acontecer. Foram 720 anos de pregação. Então o Senhor disse: "Arrependo-me de ter feito o homem na terra e isso pesou no coração". Disse o Senhor: "Farei desaparecer da face da terra o homem que criei", Gn 6.6,7. Um período longo de 1656 anos onde a raça humana havia aumentado muito e o Senhor destruiu com o Dilúvio, o qual durou l ano e 10 dias. Noé entra na arca no dia 17 do segundo mês, quando tinha 600 Anos, e continuou até o dia 27 do segundo mês, no ano seguinte, Gn 7.11; SI 1.22.

O que significa a Arca ? Era uma simples e clara figura de Cristo, e um meio de salvação pelo qual uma geração passou pelas águas da morte, e saiu salva do juízo divino. Os refugiados na arca escaparam da sorte dos ímpios. Assim Cristo. nos salva, por sua morte e ressurreição, se somos achados mortos nele. Para quem está nele não há condenação, Rm 8.1.

Noé não esperou o pronunciamento de um juízo. O que ele queria é que sua família fosse salva por meio da arca, não importando com quem não cria em sua pregação. Seu dever foi cumprido.
O incidente do Dilúvio é, sem dúvida, o exemplo clássico de Juízo Divino e, por isso, deve ser aceito como o tipo e ensino do Espírito Santo sobre o assunto. Lemos que juízo é uma obra estranha de Deus, Is 28.21. Significa que é diferente de falar que Deus é amor, paz, alegria, prazer e misericordioso.

O juízo tem cinco aspectos diferentes:

1°) É para a Glória de Deus;
2°) É para Instruir as Nações, Is 26.9;
3°) É para Purificar, Gn 15.16;
4°) É, conseqüentemente, uma Libertação do Mal, e
5°) É Profético, Lei 7.26,27.

O desfecho da Dispensação da Consciência não significa que Deus deixou de usar a consciência como um meio de falar ao homem. A consciência é conhecida como "a voz. de Deus dentro da alma ". Noé e sua família haviam presenciado tanto o bem como o mal e eram responsáveis, junto com a sua posteridade, pela obediência à voz da consciência e a escolher o bem. O Dilúvio marcou o término de um período de Intervenção Divina, na história do homem e um novo começo com Noé e seus filhos.



3. DISPENSAÇÃO DO GOVERNO HUMANO, Gn 8 15 11.19.



ALIANÇA NOÉTICA

Esta Dispensação durou 427 anos, desde o tempo do Dilúvio até a Dispersão do homem sobre a superfície da Terra, Gn 10.35; 11. l O-19.

O homem fracassou inteiramente e o julgamento do Dilúvio marca o fim da Segunda Dispensação e o começo da Terceira. A declaração da aliança com Noé sujeita a humanidade a uma prova: "o homem é essencialmente responsável pelo governo do mundo, de acordo com a vontade de Deus".

Essa responsabilidade pesou sobre os judeus e gentios, até que o fracasso de Israel sobre a Aliança da Palestina, Dt 28-30.1-10, resultou no julgamento dos cativos quando começaram "os tempos dos gentios", Lc 21.24. O governo do mundo passou definitivamente para os gentios, Dn 2.3 6-45; At 15.14-17, e Israel, como os Gentios, tem governado para si e não para Deus.

Neste trecho de Noé e seus descendentes, contém alguns pontos que pedem a nossa atenção: a bênção e a promessa de Deus', o pacto que fez com Noé e com toda a alma vivente. O arco-íris, Gn 9.12,17. Alguns pensam que antes do Dilúvio, nunca houve chuva, Gn 2.6. Ezequiel teve uma visão, Ez l .28: "Como o aspecto do arco que aparece no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhança da glória do Senhor; e, vendo isto, caí sobre o meu rosto, e ouvi a voz de quem falava".

Em Gn 9.21, lemos sobre a embriaguez, de Noé que nos faz ver que até um homem ricamente abençoado por Deus pode ser vencido por pecados carnais.

De passagem, notamos o procedimento correio de Sem e Jafé, que em tempos remotos tiveram um sentimento moral tão desenvolvido como o dos mais ilustrados de hoje.

Notamos também, como a maldição caiu sobre Canaã, o filho mais moço de Cão, e não sobre seu pai, e desde então os Cananitas foram adversários do povo de Deus, até serem totalmente extintos da Terra, Is 17.18.

Se a Bíblia não tivesse registrado: a embriaguez de Noé; o adultério de Davi e a mentira de Pedro, estaríamos imaginando que os homens piedosos do passado eram diferentes de nós mesmos, pois temos tido nossos lapsos na senda da retidão. Verificamos que tal falha não nos autoriza cairmos no mesmo delito, porque deles já temos a história e o aviso: "Olha, Não Caia)>.
Quatro Raças originaram-se dos quatro filhos de Cão. Essas por sua vez subdividiram depois, povoaram as terras da África, da Arábia Oriental, da Costa Oriental do Mar Mediterrâneo e do grande Vale dos rios Tigre e Eufrates.

Descendentes de Noé:

a) Jafé: zona Norte das nações e as proximidades dos mares Negro e Cáspio: as raças caucásicas da Europa e Ásia.
b) Cão: zona Sul das nações, a Arábia Meridional e Central, o Egito, a costa oriental do Mediterrâneo e a costa oriental da África. (Canaã, filho de Cão).
c)Sem: zona central das nações. Os semitas incluíam os judeus, assírios e sírios, na parte Norte do vale do Eufrates. A Aliança com Noé, Gn 9.1-17:
1) Confirmação de que o homem seria relacionado à terra, conforme a Aliança Adâmica,Gn8.21;
2) Confirmação da ordem da natureza, Gn 8.22;
3) Estabelecimento do governo humano, Gn 9. l -6;
4) Garantia de que a Terra não sofreria outro Dilúvio, Gn 8.21; 9.11;
5) Declaração profética de que procederia de Cão uma posteridade inferior e serviçal, Gn9.24.25;
6) Declaração profética de que haveria uma relação especial entre Jeová e Sem, Gn9.26.27, e
7) Declaração profética de que de JAFÉ procederiam as "raças dilatadas ", Gn 9.27. Os governos, as ciências e as artes têm provido, geralmente, de descendentes de Jafé; assim a História tem
confirmado o exato cumprimento dessas declarações.


A Torre de Babel, Gn 11


Neste capítulo do Gênesis encontramos o começo da confederação e do engrandecimento humano. E Deus desaprovou essa confederação: impediu o projeto de se fazer uma alta torre que tocasse no "céu". É interessante confrontar com este começo o desenvolvimento de confederações humanas de hoje e a multiplicação de nomes partidários.

A Descendência de Sem.
Vemos que a posteridade abençoada por Deus nem sempre seguiu pela linha do primogênito. Arpachade era o terceiro filho de Sem, Gn 10.22, e não o primeiro.
Em Gn 5, vemos que as idades dos patriarcas vão quase sempre diminuindo. Porventura seria licito entender que os anos eram, no princípio, mais curtos do que atualmente7 Somente assim poderemos compreender o caso de um homem esperar uns 100 anos antes de nascer-lhe um filho.
A Chamada de Abraão, Gn 12.
A chamada de Abraão e as promessas que Deus lhe fez.

Podemos estudar neste capítulo:
a) A escolha divina. Deus escolheu Abraão e isto importa conhecimento, aprovação, confiança, preparação para o fim destinado;
b) O plano de (mediante o escolhido de Deus) abençoar muitos povos;
c) A proteção divina - "amaldiçoarei os que te amaldiçoarem ";
d) A chamada divina - uma chamada positiva, individual, imperativa;
e) A Revelação Divina - "apareceu o Senhor a Abraão ";
f) A Promessa Divina - "à tua descendência darei esta terra".
A chamada é descrita em At 7.2,3, a resposta, em Hb 11.8.
Abraão desce ao Egito, Gn 12.10.

Isto nos parece um desvio da senda da fé, pois aí Abraão perde a sua confiança na proteção de Deus e pretende valer-se de um subterfúgio para evitar o ciúme do rei da terra. Contudo, Deus o protegeu sem que ele esperasse.

Sete coisas neste desvio de Abraão, notemos:

1) Agiu sem consultar a Deus, Gn 12.10;
2) Escolheu seu destino, confiando na própria inteligência, Gn 12.10;
3) Valeu-se da duplicidade, para conseguir seu propósito, Gn 12.13;
4) Perdeu de vista a perspectiva e o plano de sua vida, Gn 12.2,12;
5) Sua astúcia parecia alcançar bom êxito, Gn 12.14,15;
6) Achou-se mais tarde enlaçado na trama que ele mesmo fizera, Gn 12.18,
7) Foi censurado por um rei pagão, e mandado para sua própria terra, Gn 12.18-20.

4. A QUARTA DISPENSAÇÃO, Gn 12.1-Êx 18 27.


ALIANÇA ABRAÃMICA

Começa aqui a História da Redenção. Dela surge uma idéia vaga pelo tempo, Gn 3.15. Agora, 1963 anos após a criação e a queda do homem, ou seja 427 anos após o Dilúvio, num mundo que desenfreadamente aderiu-se a idolatria e a maldade. Foi aí que houve por objetivo a recuperação e a redenção do gênero humano.

A duração desta Dispensação foi de 430 anos, considerada a Dispensação da Promessa, que terminou quando Israel tão facilmente aceitou a Lei, Êx 19.8. A Graça tinha oferecido um Libertador (Moisés), um sacrifício para o culpado, e, por divino poder, libertado Israel da escravidão, Êx 19.17, mas no final trocaram a Graça pela Lei.

Separação Para Deus
Agora Abraão volta do Egito e vira o rosto para a Terra Prometida. Sua vida de peregrinação é caracterizada por Três Coisas: a Tenda; o Altar e o Poço. Nada lemos sobre altar no Egito.

As riquezas que Abraão e Ló acumularam no Egito, foram a causa de contenda e separação', porém Abraão tinha uma confiança em seu Deus. Por isso, deixou que Ló escolhesse primeiro para onde iria. A confiança na proteção Divina faz. com que o homem fique desprovido de qualquer dúvida.

Em Gn 14, é mencionado pela primeira vez. o termo Reis. Dois reis encontram- se com Abraão em sua volta vitoriosa: o de Sodoma e Melquisedeque (Tudo que sabemos que está neste capítulo, no SI 110 e Hb 5,6 e 7). Ele é também o primeiro Sacerdote mencionado na Bíblia: um Sacerdote Real e por isso uma figura do Senhor Jesus Cristo. Também aqui pela primeira vez, lemos sobre "O Deus Altíssimo ".

Depois da divina bênção, pronunciada por Melquisedeque, vem a tentação material por parte do rei de Sodoma.

Há um ditado, que diz: "Cada homem tem seu preço", porém um homem como Abraão não pode ser comprado por um rei mundano, como este de Sodoma.
E na volta de Abraão da matança dos reis que a misteriosa figura de Melquisedeque aparece. Ele vem ter com Abraão, traz-lhe p ao, vinho e o abençoa;
Abraão dá-lhe o dízimo de tudo.
Tanto se fala deste incidente no NT, que devemos estudá-lo.

Vamos notar os seguintes pontos, como seguem:

1) Por ser ele o Primeiro Sacerdote mencionado na Bíblia, tem sido escolhido pelo Espírito Santo como tipo de Cristo, um Sacerdote maior que Aarão;

2) Ele era Rei e também Sacerdote. Rei de Salém (da paz) e seu nome significa "Rei da Justiçai Cl 6.12,13; Hb 7.2;

3) Assim, no SI 110.4 está escrito de Cristo: "Tu és Sacerdote para sempre, segundo a ordem de
Melquisedeque ";

4) Não há alguma menção de seu pai ou de sua mãe, do seu nascimento ou morte; por isso é tomado em Hb 7.3, como um tipo de Cristo: O Sacerdote Eterno.
Para estudar o assunto mais detalhadamente, é preciso ler com cuidado Hb 5.7.

Promessa de uma Posteridade
Em Gn 15.6 , pela primeira vez, a Fé é mencionada, e lemos "E creu ele no Senhor, e foi-lhe imputado isto por justiça"; cf. Rm 4.3; Tg 2.23.
Abraão nasceu quando seu pai Terá tinha 26 anos, Gn 11.25. Abraão tinha 75 anos quando foi convidado por Deus a deixar sua parentela e partir para uma terra desconhecida (Canaã). Contava com 80 anos quando encontrou-se com Melquisedeque e foi abençoado por ele. Tinha 86 anos quando nasceu Ismael, fruto de uma fragilidade em sua vida. Persuadido pela esposa, lança mão de outro meio, sugerido pela sua desconfiança quanto a conseguir as promessas de Deus. Toma a serva egípcia de sua mulher e por ela tem seu filho Ismael. Depois desse incidente sua fé foi provada mais 13 anos.
Em Gn 17, seu nome foi mudado.

Um quadro interessante foi as três vezes que Deus apareceu a Abraão:
1a) u Apareceu o Senhor a Abraão, e lhe disse: Darei à tua descendência esta terra. Ali edificou Abrão um altar ao Senhor, que lhe aparecera '\ Gn 12.7;

2a) "Quando atingiu Abraão a idade de noventa e nove anos, apareceu-lhe o Senhor e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-poderoso: anda na minha presença e sê perfeito", Gn 17.1,

3a) "Apareceu o Senhor a Abraão nos carvalhais de Manre, quando ele estava assentado à entrada da tenda, no maior calor do dia", Gn 18.1.
Abraão tinha 90 anos quando Sodoma foi destruída. Contava com 100 anos quando nasceu Isaque e tinha 137 anos quando Sara morreu. Em seguida, casou-se com Quetura, com quem teve seis filhos; morre com 175 anos de idade.

Em Gn 18, deparamos com o aparecimento de três visitantes celestiais que falaram com Abraão com aparência de seres humanos: "três varões e dos três um era o Senhor", Gn 18.1-3; Mc 16.5; Jo 5.13. Um acontecimento interessante é quando dois anjos seguem para Sodoma, e Abraão começa a fazer sua célebre intercessão ao terceiro. Esta é a primeira grande oração intercessória registrada na Bíblia.

Verificamos como a oração de um justo pode mudar os rumos das coisas:
1) A base da oração é dupla: Primeiro, o reconhecimento de Deus e da liberdade que tinha para falar com Ele. Segundo, o concerto de Deus, Gn 17.19. Abraão tinha sido chamado por Deus a fim de interessar-se por Ele e seus propósitos, referentes ao mundo, e por isso sente liberdade em falar-lhe.

2) Características da oração de Abraão:
Discriminação, Gn 18.24,25, entre os justos e os ímpios, e o interesse pêlos dois grupos;
Confiança na justiça de Deus, Gn 18.23,25; na Graça de Deus, Gn 18.24, e no Poder de Deus, Gn 18.25;
Precisão, Gn 18.28-32. Lembremo-nos que petições em termos gerais não terão respostas precisas;
Importunidade. Seis vezes Abraão pede que Sodoma seja poupada e cada vez reforça seu pedido;
Humildade, Gn 19.27. Ele jamais se esquece de que fala com Deus;

3)0 êxito da oração de Abraão: Não obteve tudo o que desejava, mas alcançou tudo o que Sodoma tomou possível, (leia Jr 5. l.)

Salvação de Ló e a Destruição de Sodoma
Notamos que os varões, em Gn 18.2, são anjos. Em Gn 19.1, Ló parece ser tão hospitaleiro quanto Abraão.


Veja algumas considerações sobre o nosso amigo Ló:

a) Parece ser o tipo do "meio-crente"'. convencido mas não convertido:
b) Uma pessoa costuma ser contenciosa;
c) Resultado: uma inutilidade ou uma catástrofe. SODOMA: figura o mundo e sua sensualidade;
EGITO: simboliza o mundo e sua comunidade (Êx 16.3);

BABILÔNIA: simboliza o mundo e sua grandeza (Js 7.21).
A história de Ló ensina que embora o cristão mundano possa conseguir para si a salvação, pode contudo perder a família, filhos e filhas, pois, criados no meio da devassidão, podem ser corrompidos. A mulher que olha saudosa para a vaidade do mundo, em pouco tempo não poderá mais trilhar a senda da salvação. "A não observância da Palavra de Deus pode ser funesta para a nossa vida espiritual".

Isaque nasce - Ismael é despedido
Afinal, nasce Isaque, depois de muitos anos de fé alternada com incredulidade da parte de seus pais, Abraão e Sara. Em Gl 4, o apóstolo encontra um sentido simbólico em cada um dos dois filhos. Na alegoria que Paulo percebe na história de ambos, Hagar representa o monte Sinai e tudo que a lei pode produzir, enquanto que Isaque é o fruto da fé, e mostra o que Deus faz para o crente.

Vemos que Ismael, o filho "nascido segundo a carne ", Gl 4.29, persegue o filho da promessa, e é despedido, porque não pode herdar com este. Os que são das obras da Lei, Gl 3.10, não herdarão as promessas dadas a Abraão, mas sim aqueles que têm fé em Cristo, Gl 3.12-14. Uma religião carnal é sempre inimiga da religião espiritual.

O altar sobre o monte
Este incidente é talvez o mais misterioso e sublime na história de Abraão. Somente após longos anos de preparo espiritual poderia Deus submetê-lo a tal provação de sua fé, com a certeza de que havia de sair triunfante. Era sem dúvida um experiência penosa à vista do mundo cruel. Mas o resultado final havia de ser um notável engrandecimento da vida espiritual de Abraão, e o conhecimento, mediante a sua própria experiência, de verdades bem importantes.

Notemos, os seguintes pontos:

1°) Certeza da Palavra Divina: Para agirmos em algum sentido contrário ao sentimento natural, ao procedimento comum, aquilo que nossas convicções e as dos vizinhos aprovam, precisamos ter uma palavra de Deus mui positiva, que não admita dúvidas;

2°) Falta de Explicação. O mandado divino não trouxe consigo um porquê";
contudo, havia um raio de luz nas palavras "a quem amas", revelando que Deus não estava esquecido da forte afeição natural de Abraão para com Isaque;

3°) A Completa Confiança de Abraão. Isto nos faz pensar nas palavras de Jó:
"Ainda que me mate, nele esperarei",Jó 13.15. A explicação dada em Hb 11.18, é que Abraão "considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar (a Isaque)";

4°) O Conhecimento de Deus: Fruto de longos anos de experiência da divina proteção e bondade, progrediu até que, afinal, Abraão podia obedecer a Deus cegamente;

5°) A Submissão de Isaque a Vontade do Pai: Um belo tipo da obediência de Cristo até a morte;

6°) A Palavra Profética De Abraão. Disse Abraão: "Deus proverá para si o cordeiro ". Também havia um sentido profético no nome que Abraão deu ao lugar: Jeová-Jireh: "ü Senhor proverá". Em Jo 8.56, permite pensar que ele tinha alguma vaga previsão do "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo";

7°) A Lição da Substituição. O carneiro "travado pelas suas pontas num mato ", y j veio a ser o substituto do moço; e quantos seres humanos desde o tempo de p;
Isaque têm dado graças a Deus por Ele ter "fornecido um substituto " 

8°) A maneira maravilhosa como Deus operou em Abraão, uma semelhança a si ^ mesmo. Num dia futuro Deus havia de ceder seu Filho, em sacrifício pelo pecado, Mas então não haveria outro cordeiro para tomar o lugar dele: "Nem mesmo a seu próprio filho poupou, antes o entregou por todos nós", Rm 8.32.

A obediência de Abraão era agradável aos olhos de Deus; por isso o mandamento foi dado. A morte de Isaque não teria sido agradável a Deus, visto que o ato da matança foi impedido". ^No Monte do Senhor se Proverá".

Os três significados dos nomes desta História
Abraão lembrou-se de que já era tempo de o filho contrair matrimônio. Ele marcou duas condições: a noiva havia de ser da mesma parentela, e Isaque não havia de sair da Terra Prometida em procura de esposa. Felizmente, Abraão tinha um empregado fiel e competente para tratar desse negócio.

Abraão receava que Isaque se casasse com uma moça de Canaã, ou voltasse para a terra de onde tinha sido chamado. Ainda hoje, às vezes, os pais sabem melhor do que os próprios moços que tipo de casamento será bom para seus filhos. Entre os chineses são os pais que escolhem as noivas para seus filhos, e parece que todos acham essa maneira mais proveitosa.

Notemos, em relação ao empregado Eliézer, Gn 15.2, os seguintes pontos:

1. Era um homem de idade e pessoa de confiança. É bem possível que Abraão não tivesse outro a quem pudesse confiar uma tarefa tão delicada;
2. Era um homem prevenido. Levou consigo tudo o que era necessário para o bom êxito de sua missão;
3. Era um homem cauteloso. Pediu um sinal, uma coisa que nem sempre é preciso, e que o Deus misericordioso às vezes fornece;
4. Era um homem piedoso. Orou a Deus pelo serviço que havia de fazer;
5. Era um homem eloqüente. Quando precisava falar do seu Senhor;
6. Era um homem pontual. E não quis perder tempo, Gn 25.54.
Eliézer é o servo Modelo'.
1. Não vai sem ser mandado, Gn 24.2-9;
2. Vai para onde o mandam, Gn 24.4,10;
3. Não se preocupa com outra coisa;
4. Ora e dá graças, Gn 24.12,14,26,27;
5. É sábio para persuadir, Gn 24.17,18,21;
6. Fala, não de si, mas das riquezas do amo, e da herança do filho, Gn 22.34-36;
At l.8;7. Apresenta o caso sem equívoco e requer uma decisão positiva, Gn 24.49.
Eliézer enfeita a noiva com as jóias da casa paterna, mesmo antes dela iniciar a viagem. O Espírito Santo procura enfeitar a Igreja com as lindas regalias da casa do Pai, antes dela ser arrebatada, Gn 24.53.
Isaque saiu a orar (meditar sobre o falecimento de sua mãe no campo), Gn 24.63;
talvez por falta de sossego necessário na tenda, ali mesmo levanta os olhos e vê chegando Eliézer vindo de regresso.

Na oração solitária podemos ver coisas maravilhosas.

Vamos agora considerar Rebeca:

1. Era formosa, Gn 24.16;
2. Trabalhadeira, Gn 24.19;
3. Hospitaleira, corajosa, decidida, Gn 24.58,
4. Modesta.Gn24.65.
Significado dos Nomes:
1. Isaque (hb - riso) representa Cristo.
2. Rebeca (hb - corda com laço) representa a Igreja.
3. Eliézer (hb - meu Deus é auxílio) representa o Espírito Santo.


5. A QUINTA DISPENSAÇÃO

ALIANÇA MOSAICA

A Dispensação da Lei teve uma duração de 1.430 anos: do "Êxodo do Egito" até a "Crucificação de Cristo".
Para estudarmos este livro, onde começa a Quinta Dispensação, vamos verificar de!, importantes revelações de Deus, a saber:

1) O "Eu Sou ", na sarça ardente - Um Deus que mantém aliança;
2) As pragas - Um Deus de punição;
3) A Páscoa - Um Deus de redenção;
4) A travessia do Mar Vermelho - Um Deus de poder;
5) A jornada até o Sinai - Um Deus de provisão;
6) A Lei - Um Deus de santidade;
7) Tabernáculo, sacerdote, ofertas - Um Deus de comunhão;
8) A punição devida do bezerro de ouro - Um Deus de disciplina;
9) A Renovação da Aliança - Um Deus de graça;
10) A vinda da glória - Um Deus de glória.
"Porque a Lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e verdade vieram por Jesus Cristo '\ Jo l. 17.

É bom lembrar que esta Dispensação pode ser chamada de Dispensarão dos Israelitas.
Devemos lembrar que o cenário histórico data de 1440 a.C. aproximadamente. Sabemos que a data do Êxodo foi por volta de 1445 a.C. Além desta outra data, também é defendida pêlos estudiosos do AT, a de 1290 a.C. O tema do livro:
"Redenção e organização de Israel como povo da Aliança".
Em Gn 19.3 começa a Quinta Dispensação, quando a Lei foi colocada em ênfase dos princípios de Deus.
Israel chega ao monte Sinai depois de 3 meses de uma longa viagem.

Neste momento. Deus chama-o a um Concerto mais sério, e passa-lhe uma no Avaliação:

1. Mediante ao mandamento aprendeu a Santidade de Deus;
2. Mediante ao seu próprio erro, aprendeu a sua fraqueza pecaminosa;
3. Mediante a provisão do sacerdócio e do sacrifício, aprendeu a Bondade de Deus.

Em Gl 3.6-25, aprendemos a relação da Lei para com a Aliança Abraãmica:
1. A Lei não pode anular esta aliança;
2. Foi "acrescentada " para convencer do pecado;
3. Servia de pedagoga até a vinda de Cristo;
4. Era uma disciplina preparatória "até que viesse a semente ". A trajetória de Israel no deserto e em Canaã é uma longa história de violação da Lei. A prova terminou no julgamento dos cativeiros, mas a Dispensação propriamente dita só terminou na Cruz. Podemos considerar:

1) O estado do homem no começo da jornada, Êx 19.1-3;
2) Sua responsabilidade, Êx 19.5,6; Rm 10.5;
3) Seu fracasso, II Rs 17.7-17; At2.22.23,
4) O julgamento, II Rs 17.1-6,20; 25.1-11; Lc 21.20-24.
Notemos neste capítulo o cuidado que Deus tem de desenvolver em Israel uma compreensão de sua santidade. No Egito tinham se acostumado com as imundas divindades do paganismo, e agora precisam aprender que Jeová é um Deus santíssimo e temível.

A Lei foi dada de três maneiras:
1°) Verbalmente, Êx 20.1-17. Isto era lei pura, sem nenhuma provisão de sacerdócio ou sacrifício, e foi acompanhada das "Ordenanças", Ex 21.1-23.13, relativas às relações de hebreus com hebreus; a isto foram acrescentadas, Ex 23.14- 49, direções diferentes às três festas anuais, Êx 23.30-33, e inscrições sobre a conquista de Canaã. Estas palavras Moisés comunicou ao povo, Êx 24.3-8. Imediatamente, na pessoa dos seus anciões, foram admitidos na presença de Deus, ÊX24.9-11.

2°) Moisés foi então chamado ao monte para receber as tábuas de pedra, Êx 24.12-18. A história então se divide. Moisés no monte recebe instruções referentes ao Tabernáculo, ao sacerdócio e aos sacrifícios, Êx 25-31. No entanto, o povo, Êx 32, chefiado por Aarão, transgride o primeiro mandamento. Moisés, voltando, quebra as tábuas escritas pelo dedo de Deus, Êx 31.18; 32.16-19.
3°) As segundas tábuas são feitas e a Lei escrita novamente (por Moisés?) na presença de Jeová, Êx 34.1,28,29.


Os Dez Mandamentos


A Aliança Mosaica foi dada a Israel com três divisões, cada uma ligada às outras, e, conjuntamente, formando a Aliança Mosaica.
Os Dez Mandamentos, expressão da vontade de Deus para seu povo, Ex 20.1- 26; Os Juízos, governo da vida social de Israel, Êx21.1 - 24.11; e as Ordenanças, governando a vida religiosa de Israel, Êx 24.12 - 31.18. Estes três elementos formam a "LEI" como essa palavra se emprega no NT, Mt 5.17,18. Os Mandamentos e Ordenanças formam um só sistema religioso.
Os mandamentos foram um "Ministério de Condenação) e de "Morte)), II Co 3.7-9.

Os Dez Mandamentos são:
1) Não terás outros deuses diante de mim;
2) Não farás para ti imagem de escultura;
3) Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão;
4) Lembra-te do dia de sábado para o santificar;
5) Honra a teu pai e a tua mãe;
6) Não matarás;
7) Não adulterarás;
8) Não furtarás;
9) Não dirás falso testemunho;
10) Não cobiçarás.

TABERNÁCULO

Passaremos à história do Tabernáculo, considerado a grande Tipologia do Plano da Salvação, uma ordenança de Deus a Moisés para proteção e orientação do povo de Deus.

Vejamos alguns significados:
1. Tenda provisória onde Deus falava ao seu povo, Êx 33.3-10;
2. Construção portátil em forma de tenda, Êx 25.8,9;
3. Recebeu o nome de habitação, Êx 25.9;
4. Onde estava depositada a tábua da lei;
5. O tabernáculo do testemunho;
6. Denominado casa do Senhor, Êx 34.26;
7. Sua planta foi dada pelo Senhor a Moisés, Êx 25.22.

Verifique Sua Planta:
PERDÃO
Pelo sacrifício do sangue
PURIFICAÇÃO
Pela limpeza
PODER DE DEUS
Pela participação, percepção e oração
PRESENÇA DE DEUS
Pelo Sangue aspergido e Obediência

Nota:
1. O Tabernáculo simboliza: Israel aproximando-se de Deus;
2. Tipificou a obra redentora de Cristo para trazer os pecadores a Deus.

6. A SEXTA DISPENSAÇÃO

A Nova Aliança, A ALIANÇA DA GRAÇA

Chamada Dispensação Eclesiástica.
A palavra-chave é: Graça. Sua duração começa com a crucificação de Cristo até a sua segunda vinda, tempo determinado pelo Senhor: "Aquele dia e hora ninguém sabe, unicamente meu pai que está nos céus". Hoje, já contamos com quase 2000 anos em que o véu do Templo foi rasgado e esta Dispensação findará com o toque da trombeta, quando acontecerá a segunda etapa da vinda de Cristo convocando os fiéis ao Arrebatamento.

Na Dispensação da Graça, Deus fez uma aliança com o homem, uma aliança superior às outras, ou seja, o próprio Filho enviado por Deus à humanidade:
1°. Mt 19.28
2°. Hb 2.7 3°. Lc 2.27 4°. Mt 13.55-57 5°. Lc 4.2-8 6°. Is 53.1-6 7°. G13.13

A Nova Aliança
Tal qual Moisés foi mediador da aliança mosaica, assim Cristo é o Mediador da Nova Aliança, Hb 8.6; 9.15; 12.24. Com o aparecimento de Cristo, a Antiga Aliança terminou, como Paulo afirma em Rm 10.4; Gl 3.19. Novamente apareceu Ele celebrando a Ceia com os discípulos, conforme registra Lc 22.20 e I Co 11.25. "Ele disse: Este é o cálice da nova aliança no meu sangue", Mc 14.24.
A Graça não dispensa ordenação pois há l .050 mandamentos no NT; mas, ao contrário da Lei, ela dá poder ao homem para cumpri-los. A palavra Graça aparece 166 vezes na Bíblia e tem um valor inestimável.
Verifique 10 citações da palavra Graça, com referências: Ef 2.8,9; At. 4.33;
18.27; Tt3.7;Rm5.20; 15.15; I Co 15.10; Gl 1.15; Cl 3.16; IITm2.1.

Verificamos três aspectos da revelação de Deus nessa Dispensação:
1. Os Evangelhos, um tratado da revelação de Jesus Cristo, um Deus introduzido no meio dos homens: "Emanuel, Deus Conosco".
2. Revelação através do Espírito Santo: o Guia; o Orientador; o Consolador; o Intercessor; o Fortificador; o Ornamentador da Igreja. "Todos que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus".
3. Revelação pela Palavra Escrita - A Bíblia Sagrada. Nela está a revelação perfeita da vontade de Deus.

Esta mesma Graça atua na formação da Igreja desde a fundação do mundo e já existia na mente de Deus:

1. Eleita por Deus desde a fundação do Mundo, Ef 1.4,5;
2. No AT, os Profetas falaram dela;
3. Personagens que simbolizaram a vida e a ação da Igreja (Enoque, Rebeca, Azenate, etc.);
4. Organização espiritual da Igreja, Mt 16.16;
5. Data de inauguração: Dia de Pentecostes, At 2;

A Igreja, uma representação do Corpo de Cristo aqui na Terra. Suas funções, seu trabalho e suas obrigações'.
1. Em relação a ela mesma "Comunhão", At 2.42;
2. Em relação ao mundo "Evangelização", Mc 16.15;
3. Em relação a Deus "Adoração".
Toda e qualquer tarefa da Igreja depende exclusivamente da Graça. Ela é quem nos encoraja no sentido de cumprirmos nossa tarefa como Igreja que também é um Luzeiro no Mundo e Sal da Terra.
Tenho me preocupado muito com a expressão: "Se o sal se tomar insípido para mais nada presta, a não ser para ser pisado pêlos homens".
Que Deus proteja a Igreja!
Seu compromisso para o futuro é o desfecho final do cumprimento das profecias, do fim dos tempos e a Dispensação da Igreja.
Verifique alguns acontecimentos que surgirão :
1. Ressurreição dos crentes;
2. Transformação dos crentes vivos na vinda do Senhor;
3. Arrebatamento;
4. Tribunal de Cristo (compensação);
5. Casamento da Igreja (bodas do Cordeiro);
6. Glorificação da Igreja;
7. E nos fez Reis e Sacerdotes para Deus seu Pai.


7. A SÉTIMA DISPENSAÇÃO (MILÊNIO)

ALIANÇA MILÊNICA

O plano redentor de Deus para com o homem termina com o cumprimento dos mil anos de paz sobre a Terra, que serão seguidos do Juízo Final e a volta à eternidade. Jesus Cristo descerá pessoalmente a terra e será REI. Ele denominou esta Dispensação de "Regeneração", Mt 19.28; é também chamada de "Tempo de_ Restauração", At 3.20,21.

A juntura destes "Séculos", presente e vindouro, forma um nítido exemplo de sobreposição das Dispensações, isto é, às vezes, a um tempo transitório entre um tempo e outro.
Sua duração, o próprio título indica, terá mil anos', seu início se dará com a manifestação (Parousia) de Cristo na segunda etapa de sua segunda vinda a terra, Ap 19.11-21, e findará com a instalação do grande Trono Branco, Ap 20.11-15.
O próprio Cristo voltará literalmente a terra, onde Ele esteve durante 33 anos e pessoalmente reinará sobre a mesma por um espaço de 1.000 anos, e terá ao seu lado a SUA IGREJA. Ela voltará dos céus para onde foi levada no Arrebatamento.

O Plano de Deus para com o mundo é fazer "Convergir" nele (em Cristo), na Dispensação e na plenitude dos tempos, Ef 1.10.
Havendo efetuado a redenção dos homens pelo seu sangue derramado na cruz, e Deus no século vindouro mostrará a suprema riqueza de sua graça.

A dupla revelação do Milênio será feita:
l. Pela presença pessoal de Jesus Cristo, que se sentará no trono de Davi, Lc 1.32,33;
2. O Sermão do Monte, pregado por Jesus no início de seu ministério terreno, Mt 5.6,7, é uma legislação que se tomará plena como plataforma do reino milenial. Ela será a Pedra Angular das atividades do Rei durante o Milênio. O Governo será um regime teocrático, isto é. Governo Pessoal de Deus, Is 52.7; Lc l .33; Dn 7.13.

A SEDE DO GOVERNO
A capital do mundo não será Washington, Londres, Tóquio e nem Paris, mas, sim, Jerusalém, a desprezada cidade tantas vezes pisada pêlos exércitos invasores. Ela será totalmente restaurada, vindo a realizar-se a visão do salmista que disse:
"Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado, na cidade do nosso Deus. Seu santo monte, belo e sobranceiro, é a alegria de toda a terra; o monte de Sião, para os lados do Norte, a cidade do grande Rei. Nos palácios dela. Deus se faz conhecer como alto refúgio '\ SI 48.1-3; Is 2.2-4.

A BÍBLIA NO SEU TRANSCURSO MILENIAL
1. Será um reino literal e universal, Dn 2.34,35;
2. Jerusalém será a capital do reino, Jr 3.27; Is 24.23; Ez 48;
3. Os animais serão dóceis. Is 11.6-9; 65.25; Os 2.18;
4. Época de justiça e paz. Is 9.6,7; 11.4; Zc 9.10; SI 96.13;
5. A terra ficará mais fértil, Is 35. l; Am 9.3,6;
6. O prolongamento da vida humana. Is 65.20,22; Zc 8.4,5;
7. Satanás será amarrado, Ap 20.20,22,23.

Haverá duas classes de pessoas:
1. Glorificados e
2. Não-glorifícados.
Os glorificados são os crentes do AT e NT e os do período da Grande Tribulação e as não-glorificados são os judeus sobreviventes da Grande Tribulação, gentios remanescentes das nações e os nascidos no Milênio.
A cena final e a justificação do grande Trono Branco, quando comparecerão diante do Cordeiro e Rei todos os mortos de todas as épocas, ainda não ressuscitados. Esta é a Segunda Ressurreição.

O julgamento iniciará por ocasião da abertura dos livros de Deus, Ap 20.12:
7. Cada pessoa serei julgada',
2. Os inimigos do Rei serão punidos',
3. Os inimigos espirituais do Rei serão julgados: Satanás; o Anticristo; o Falso Profeta; os demônios; o Inferno e a morte.
Cristo colocará sob seus pés todos os seus inimigos, I Co 15.24,25. A Ele, toda honra, glória e louvor para sempre. Amém!
Caro Aluno, gostaria de ter tempo suficiente para estudarmos juntos, pois este é um assunto de grande importância para nossa vida espiritual!

8 - BIBLIOGRAFIA:

OLSON, Nelson Lourenço. Plano Divino Através dos Séculos.
McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada.
HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Vida Nova.
TOLEDO, Alcino Lopes. Apostilas das Sete Dispensações, Faetel, São Paulo.
Autor: Pr. Alcino Lopes de Toledo
www.faetel.com.br

Read more...

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

links

os melhores blogs evangélicos

2leep.com

top visitas

agregadores

About This Blog

  © Blogger template Shush by Ourblogtemplates.com 2009

Back to TOP