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Estudantes muçulmanos se unem a cristãos para boicotar palestras sobre evolução na Inglaterra

Alegação para o boicote é que a teoria de Darwin conflita com suas crenças religiosas



Um número crescente de estudantes muçulmanos está boicotando palestras sobre as teorias de Charles Darwin. A justificativa é que o conteúdo apresentado pelos professores “se choca com o Alcorão”.
Professores da Universidade London College expressaram sua preocupação com o grande número de alunos dos cursos de biologia e medicina que não foram assistir às aulas sobre a teoria da evolução, alegando motivos religiosos. Para os professores, eles estão perdendo uma parte importante do currículo.
Steve Jones, professor emérito de genética humana da Universidade, tem questionado por que esses alunos continuam querendo estudar biologia se é óbvio que mais cedo ou mais tarde entrarão em conflito com suas crenças.

Em uma entrevista recente, ele explicou: “Até uns dois anos atrás, tínhamos discussões na sala de aula com alunos que pertenciam a igrejas cristãs fundamentalistas. Mas agora a grande maioria parece ser seguidor da fé islâmica. Com eles não há chances de discutir”.

Os opositores ao darwinismo afirmam que foi Deus quem criou o mundo, a humanidade e tudo o que existe. A universidade diz que os alunos insatisfeitos não assistem às palestras ou eles reclamam disso. Muitos escreveram e-mails para o diretor acadêmico dizendo que não deveriam ser obrigados a aprender essas coisas.

O biólogo evolucionista Richard Dawkins, que foi durante muitos anos professor universitário, manifestou a sua preocupação com o boicote. Em algumas de suas palestras esse ano, um grande número de alunos, cristãos fundamentalistas e muçulmanos, simplesmente não compareceram ou saíram no início das palestras.
Mesmo parecendo improvável, parece haver um consenso entre cristãos e muçulmanos no tocante a essa teoria que conflita com os ensinamentos dos seus livros sagrados. Depois da posição clara dos islâmicos, muitos cristãos se uniram ao boicote.

A questão do conflito entre criacionismo X evolucionismo é tão “espinhosa” no Islã quanto em alguns círculos cristãos. No início deste ano, Usama Hasan, imã de uma mesquita na cidade de Leyton, recebeu ameaças de morte por sugerir que o darwinismo e o Islã podem ser compatíveis.
O grupo Muslims4UK atribui, em parte, a crescente popularidade da luta contra o ensino de crenças criacionistas dentro do Islã ao autor turco Harun Yahya. Influenciado pelo sucesso de criacionistas cristãos, ele já escreveu vários livros denunciando a teoria darwinista como demoníaca e que é associada ao nazismo.

Traduzido e adaptado por Gospel Prime de Daily Mail

Roberto Copeti  – (11 de janeiro de 2012 às 12:15)  

Parece que a evolução humana é mesmo um longo e demorado processo...

A verdade é que, antigamente, poucos sabíamos sobre leis da física e o universo. Fenômenos naturais poderiam ser considerados como “medidores do humor” dos deuses. Uma sociedade do século V poderia achar que um raio era obra de deus, ou se uma doença contaminasse sua população, seria considerado um castigo divino sobre os pecadores.

Ao longo da história, os fenômenos passaram a ser entendidos.
As ciências evoluíram e, atualmente, conseguimos explicar grande parte das coisas que acontecem ao nosso redor.
O conhecimento humano foi evoluindo e os ateus foram aumentando de numero conforme entendemos melhor o universo em que vivemos.

Podemos entender esse aumento do nosso desenvolvimento observando os países em que o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é maior e fazendo um balanço de acordo com o número de pessoas religiosas que o habitam.
Uma profunda pesquisa realizada em 2008 e publicada no Financial Times mostrou as taxas de população ateia nos Estados Unidos e em cinco países europeus.
As menores taxas de ateísmo estão nos Estados Unidos, apenas 4%, enquanto as taxas de ateísmo nos países europeus pesquisados foram consideravelmente mais altas: Itália (7%), Espanha (11%), Reino Unido (17%), Alemanha (20%) e França (32%).
Os números europeus são semelhantes aos de uma pesquisa oficial da União Européia (UE), que relatou que 18% da população da UE não acreditam em um deus.
O estudo mostra ainda uma porcentagem estimada de ateus de 85% na Suécia, 80% na Dinamarca, 72% na Noruega e 60% na Finlândia.
Segundo o Escritório Australiano de Estatísticas, 19% dos australianos declararam-se como “sem religião” ou ateus.
Entre os japoneses, 64% são ateus, agnósticos, ou não acreditam em um deus.

Por outro lado, os países mais miseráveis – e conseqüentemente com baixos índices de educação e conhecimento - são os mais religiosos, como é o caso de Bangladesh, Nigéria, Iêmen e Indonésia.

Fica fácil verificar que estes países - com maior número de ateus - são os que ocupam os primeiros lugares no ranking do IDH de 2010, mostrando claramente que o ateísmo está diretamente ligado as melhores condições sociais de um país.
Desta maneira, a quantidade de ateus crescendo no mundo tornou-se uma forma confiável de medir a evolução da humanidade.

Tom Campoy  – (11 de janeiro de 2012 às 17:39)  

Quer estudar biologia e seguir a risca a religião? Isso non ecziste. Ou interpreta-se uma verdade de uma forma ou vive a magia dos fanáticos religiosos que acreditam que foram feitos de barro mágico e voam em seus pôneis alados coloridos usando as palavras das escrituras sagradas como se fosse ácido lisérgico colocado embaixo da língua.

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