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A Magia dos Sacerdotes do Egito


Extrato do livro dos mortos. Este livro continha
fórmulas e encantamentos que permitiam
aceder ao além.

Muitas vezes se tem dito que as dez pragas do Egipto eram dirigidas aos deuses egípcios. É verdade que a maior parte das pragas atingia elementos considerados sagrados. No entanto, é difícil encontrar um elemento natural que não fosse venerado num lugar qualquer por alguém. Se as pragas se tivessem destinado a contrariar as crenças dos egípcios, deveriam ser mais numerosas!

As pragas desencadearam-se numa ordem que parecia ter como objectivo perturbar os egípcios tanto física com espiritualmente. A Bíblia indica claramente que os magos egípcios conseguiram imitar as primeiras pragas (ver Êxodo 7:11, por exemplo). Muitos dos textos hieroglíficos têm uma conotação mágica. Isso permite-nos deduzir que a prática da magia era muito vulgar, o que confirma as informações fornecidas pela Bíblia. Um desses textos usados em magia faz lembrar os sonhos que José explicou ao faraó. Nele se lê, por exemplo: “Se, no nosso sonho vemos um grande gato, é um sinal favorável: a colheita será boa.” O faraó viu vacas e não gatos, mas o significado era o mesmo.


O gato era um animal sagrado
no Egipto. A deusa Bastet
era representada sob a essa forma.

Eram frequentemente utilizadas fórmulas de encantamento e de feitiços. Os textos imprecatórios revestiam uma grande importância neste contexto. Escrevia-se o nome de um inimigo num vaso de barro. Depois, esta era quebrada, enquanto se pronunciavam maldições e imprecações. A mensagem era clara: “Que o meu inimigo seja quebrado como este vaso.” O profeta Jeremias executou um ritual semelhante junto às muralhas de Jerusalém (Jeremias 19), mas sem que houvesse um nome escrito na vasilha.


O deus Amon, sob a forma de um carneiro,
à entrada do templo de Carnac.

Em Êxodo 8:16-23, Moisés insiste na necessidade que os israelitas tinham de deixar o Egipto a fim de poderem apresentar sacrifícios ao seu Deus. O faraó sugeriu que oferecessem esses sacrifícios no Egipto. A resposta de Moisés é particularmente interessante: “Se sacrificássemos a abominação dos egípcios perante os seus olhos, não nos apedrejariam eles?” Esta resposta parece estranha, a não ser que compreendamos que, nesta época, a divindade mais importante era Amon, deus de Tebas. Esta divindade era geralmente representada como um borrego ou um carneiro, os animais de predilecção utilizados nos sacrifícios. Sacrificar um animal que representava Amon teria sido uma provocação aberta. Era impensável que escravos ousassem cometer um tal acto blasfematório. Como dizia Moisés, teriam sido imediatamente mortos.

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