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A Cidade de Tiro


Cidade-estado portuária da Fenícia, situada em região rochosa do Líbano. Centro do desenvolvimento da cultura fenícia, civilização marítima de Canaã. Na idade do Bronze Recente (1550-1200 a.C.), quando o sucessor do faraó Merneptah (1213-1203 a.C.), Ramsés III, submeteu os povos do mar e dominou praticamente a totalidade do território de Canaã, um dos objetivos foi controlar as vias que permitiam o comércio com a Síria e o Líbano. Tiro naquele tempo era uma importante cidade ao norte de Israel; dependente do Egito, mas beneficiada por migrações arameias. Também naquela época os filisteus monopolizaram o comércio, controlando a navegação pelo mar Mediterrâneo, mantendo parceiras com Tiro. Entre os séculos XI e IX a.C. a cultura fenícia alcançou seu apogeu. 


Tiro foi o grande parceiro comercial dos israelitas. O rei Davi recebeu apoio de Hirão, rei de Tiro, a mais importante cidade-estado fenícia, para construção de sua residência em Jerusalém (2Sm 5.11-12). 








Tiro, tinha o porto marítimo mais famoso das antigas terras da Bíblia, estava situado a 32 quilômetros ao sul de Sidom, em uma ilha a um quilômetro da terra firme. A cidade contava com dois portos, um no norte e o outro no sul. Seus muros eram de grande altura, especialmente no lado que dava para a terra firme.




Ali os artesãos fabricavam artigos e diferentes produtos artísticos de bronze e de prata, e preparavam a tinta púrpura que tornou Tiro famosa. Seus mercadores comerciavam com as muitas terras do Mediterrâneo e inclusive com as distantes ilhas britânicas. Tiro se converteu em uma “bem povoada e afamada cidade”. Mas o profeta assegura que a cidade pereceu, “Tu e teus moradores, que atemorizaste a todos os que habitavam ao teu redor” (Ez 26:17).




Reis e militares de muitos países sitiaram Tiro, mas não puderam apoderar-se da cidade. Em 333 a.C. Alexandre Magno a tomou, depois de sete meses de assédio. Mas Tiro levantou-se de novo pouco a pouco e se converteu em um centro de comercio na época do Império Romano. Em séculos recentes, porém o lugar foi reduzido de tamanho. Seus portos estão cheios de ruínas e são pouco mais que “um enxugadouro de redes” (Ez 26:14).


Colunas greco-romanas face ao mar nas ruínas da Cidade de Tiro.


templo de apolo




A moeda é um Shekel (ou siclo), cunhado na cidade de Tiro, na Fenícia, cerca de 18/17 A.C. No verso o deus Melkart (Hércules, para os romanos). No reverso as letras “KP”, a águia e a inscrição grega: “De Tiro, o sagrado e inviolável”.

O Shekel era usado, que haja registos, desde Abraão. Era a moeda para se pagar o tributo ao templo, em Jerusalém.



Cerca de 50 esqueletos de crianças, de mulheres e de homens, sarcófagos, jarros e cerâmicas remontando a estas duas épocas foram descobertos por uma equipe libanesa, a centenas de metros da necrópole, famosa por seus sarcófagos e mosaicos.


O hipódromo ou circo romano, foi construído no século 2 dC É 1.575 pés (480 m) de comprimento e 525 pés (160 m) de largura, tornando-o o segundo maior hipódromo, a seguir ao Circus Maximus, em Roma. Antes de escavação, o hipódromo estava soterrado a 6 m abaixo da superfície. A sua capacidade está estimada a 20.000 espectadores.


O Arco Monumental remonta ao século 2 dC e tem 65 pés (20 m) de altura. Sob o qual passa a principal estrada romana que conduz à cidade. A estrada era ladeada por uma linha de colunas, calçadas para pedestres, e um aqueduto com água transportada de Ras el-Ain no continente.









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