Tecnologia do Blogger.

Montes de Israel ( terra santa )




1 - Montes de Judá
Os montes de Judá localizam-se ao Sul dos montes de Efraim. Constituem-se de uma série de elevações, entre as quais há herbosos vales, por onde correm riachos que deságuam nos mares Morto e Mediterrâneo. Eis os mais notó­rios montes de Judá: Sião, Moriá, Oliveiras, e o da Tenta­ção.



1.1 - Monte Sião
Localizado na parte Leste de Jerusalém, o monte Sião ergue-se ali soberano e altivo. Com aproximadamente 800 metros de altitude, ao nível do Mediterrâneo, é a mais alta montanha da cidade Santa. Designa-o desta forma o profe­ta Joel: "E vós sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que habito em Sião, o monte da minha santidade; e Jeru­salém será santidade; estranhos não passarão mais por ela" (Jl 3.17).

O Monte Sião era habitado pelos Jebuseus. Davi, en­tretanto, ao assumir o controle político-militar de Israel, resolveu desalojá-los. A partir de então, aquela singular elevação passou a ser a capital do Reino de Israel. Em vir­tude de sua posição privilegiada, era uma fortaleza natural para a cidade de Jerusalém.

Mais tarde, ordenou Davi fosse levada a arca da alian­ça a Sião. Por causa disso, o monte passou a ser considera­do santo pelos hebreus. Décadas mais tarde, com a remo­ção da sagrada urna ao Santo Templo, Sião passou a desig­nar, também, a área compreendida pela Casa do Senhor. E, não foi muito difícil a própria Jerusalém ser chamada por esse abençoado nome.

No Monte Sião encontra-se a sepultura do rei Davi. Em uma das lombadas dessa memorável área, localiza-se um cemitério protestante, onde está sepultado o renomado arqueólogo Sir Flinders Petri.
Após o Exílio Babilônico, os judeus começaram a identificar-se, com mais intensidade, com a mística Sião. Na luxuriante e soberba Babilônia, eles lembravam-se desse nome e derramavam copiosas lágrimas. Nos tempos modernos, foi criado um movimento, visando à criação do Estado de Israel, cujo nome é Sionismo. Essa designação reflete bem o amor dos judeus por sua terra.
A Igreja de Cristo é considerada a Sião Celestial, re­pleta de justiça e habitada por homens, mulheres e crian­ças comprados pelo sangue do Cordeiro.


1.2 - Monte Moriá
Moriá é sinônimo de sacrifício e abnegação. Nesse monte, o patriarca Abraão passou a maior prova de sua carreira espiritual. Premido pelo Todo-poderoso, prepara­va-se para sacrificar seu filho, seu único filho Isaque, quando ouviu este brado: "Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. Então disse-lhe o anjo do Senhor: Não es­tendas a mão contra o moço, e não lhe faças nada; por­quanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único" (Gn 22.11,12). Continua a narrativa: "Então levantou Abraão os seus olhos; e eis um carneiro detrás dele, travado pelas suas pontas num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho" (Gn 22.13).



Localizado a leste de Sião, o Monte Moriá tem uma altitude média de 800 metros ao nível do Mediterrâneo. De forma alongada, sua parte mais baixa era conhecida como Ofel. No tempo de Abraão, Moriá não designava propria­mente um monte, mas uma região.
Mil anos após a era patriarcal, Salomão construiu o Templo nessa elevação. A Casa do Senhor, entretanto, foi destruída por Nabucodonozor, em 587 a.C. Reconstruída no tempo de Esdras e Neemias, foi novamente destruída pelo general Tito, no ano 70 de nossa era. Atualmente, sobre esse monte, encontra-se a Mesquita de Ornar, um dos lugares mais sagrados para os muçulmanos.


O que significa Moriá? O professor Zev Vilnay, citado por Enéas Tognini, explica: "Os sábios de Israel pergunta­ram: - 'Por que este monte se chama Moriá?' - Porque vem da palavra 'Mora', que, em hebraico, significa temor. Desta montanha o temor de Deus percorreu a terra toda. Outra versão diz que vem de 'ora', que quer dizer luz, pois quando o Todo-poderoso ordenou: 'Haja luz', foi do Moriá que pela primeira vez brilhou a luz sobre a humanidade."
Hoje, Moriá poderia ser chamado "Montanha das Lá­grimas". Do Templo, restou apenas uma muralha na qual judeus de todo o mundo choram seu exílio e suas amargu­ras। O Muro das Lamentações é o último resquício da gló­ria passada de Israel.


1.3. - Monte das Oliveiras
O Monte das Oliveiras situa-se no setor oriental de Jerusalém.
 O Vale do Cedrom separa-o do monte Moriá. Esse monte, denominado "Mons Viri Galilaei", compõe uma cordilheira, sem muita expressão, com aproximada­mente três quilômetros de comprimento.
Na parte ocidental do Monte das Oliveiras, fica o Jar­dim do Getsêmani. Nos dias do Antigo Testamento, essa sagrada elevação era coberta de oliveiras, vinhedos, figuei­ras e uma série de outras árvores frutíferas e ornamentais. A fertilidade dessa região é proverbial e secular, haja vista que, depois do exílio babilônico, a Festa dos Tabernáculos foi realizada com os ramos das árvores do Olivete.
No Jardim do Getsêmani, Jesus enfrentou um dos mais dolorosos momentos de seu ministério. Envolto na sombra da noite, clamou. Pressionado pelos nossos peca­dos, chorou. Ali, seu corpo foi esmagado por causa das nos­sas transgressões.



1.4 - Monte da Tentação
Logo após o seu batismo, foi Jesus levado a um monte, onde passou 40 dias. Em completo jejum por 40 dias, foi tentado pelo Diabo; teve fome depois de terminar o jejum e sofreu a solidão. Essa elevação, que serviu de claustro ao Salvador, é conhecida como o monte da Tentação.
Distante 20 quilômetros a leste de Jerusalém, esse monte fica a quase 1000 metros acima do nível do mar. Sua altura, contudo, não ultrapassa a 300 metros, por encon­trar-se no profundo terreno do vale do Jordão. Caracteriza­do por ingrata aridez, possui inúmeras cavernas, onde os monges refugiam-se para meditar.
Na realidade, as Sagradas Escrituras não declinam o nome do monte onde o Senhor foi tentado.
Entretanto, o Monte da tentação é o único que corresponde ao cenário onde Cristo travou uma de suas mais decisivas batalhas.



2 - Montes de Efraim
A região montanhosa de Efraim abrange a área ocupa­da pelos efraimitas, pela metade dos manassitas e por uma parcela dos benjamitas. Conhecemos essa área, também por estes nomes: monte de Naftali. monte de Israel e mon­te de Samaria. Essa área é classificada, geograficamente, como Planalto Central.
Eis os mais importantes montes de Efraim: Ebal e Ge-rizim। Sobre ambos os montes, foram pronunciadas as maldições e as bênçãos sobre os filhos de Israel. Ambas as elevações, testemunham os visitantes, formam um anfi­teatro, com perfeita acústica.




2.1 - Monte Ebal
Do Ebal foram pronunciadas as maldições. Localiza­do no Norte de Nablus, seu solo é aridificado e com muitas escarpas. Tem 300 metros de altura e fica a mais de mil metros de altitude em relação ao Mar Mediterrâneo.

Jotão proclamou seu célebre apólogo do cume desse monte. E, dessa engenhosa maneira, incitou Israel a lutar contra o usurpador Alimeleque. Tanto o Ebal, como o Gerizim, ocupam posição estra­tégica। Para se alcançar qualquer parte da Terra Santa, há de se passar, necessariamente, por ambos os montes "Ebal" significa, em hebraico, pedra.


2.2 - Monte Gerizim
Ao contrário do Ebal, o monte Gerizim é coberto por reconfortante vegetação. A altura dessa elevação é de 230 metros. Com relação ao nível do Mediterrâneo, está situa­do a 940 metros de altitude. Nesse monte, foram abertas muitas cisternas para captar águas da chuva.

Após o exílio babilônico, os samaritanos, instigados por Sambalá, construíram um templo sobre o Gerizim. Vi­savam tirar a glória do Templo reconstruído por Esdras e Neemias. Em 129 a.C, o lugar de adoração dos samarita­nos seria destruído por João Hircano.
Recentemente, Salcy descobriu reminiscências desse espúrio santuário. Conforme descreve esse laborioso ar­queólogo, o templo dos samaritanos era rico e suntuoso.

O Monte (gerizim, atualmente é conhecido como Jebel et-Tor. E. continua sendo o lugar de adoração dos samaritanos. Segundo dizem, foi nesse monte que Abraão pagou o dízimo a Melquisedeque. Eles acreditam, também, que foi nesse lugar que Isaque seria sacrificado pelo piedoso pai dos hebreus.

3 - Montes de Naftali
Essa designação abarca todo o conjunto montanhoso do Norte da Terra Santa. Abrange a região da Galiléia. Quando da conquista de Canaã, esse território foi destina­do às tribos de Aser, Zebulom, Issacar e Naftali. Os naftalitas ficaram com uma área mais extensa. Em virtude dis­so, essas terras passaram a ser conhecidas como Naftali.
Eis os quatro mais importantes montes dessa região: Carmelo, Tabor, Gilboa e Hatim।



3.1 - Monte Carmelo
Travou-se no Carmelo um dos mais renhidos comba­tes entre a fé e a idolatria. Cheio do Espírito Santo, Elias desafiou várias centenas de profetas de Baal. A vitória, é claro, coube ao profeta do Senhor. Esse monte, em virtude dessa confrontação, é símbolo de prova e fogo.
O Carmelo não é propriamente um monte. Faz parte, na realidade, de uma cordilheira de 30 quilômetros de comprimento. Sua largura oscila entre 5 a 13 quilômetros, a começar do Mediterrâneo em direção ao Sudeste do terri­tório israelita. O ponto mais elevado dessa serra não atinge 600 metros. O duelo de Elias com os falsos profetas deu-se exatamente no cume do monte Carmelo.
No lado Norte dessa cordilheira, passa o rio Quisom, onde os vassalos de Baal foram exterminados.


Oswaldo Ronis acrescenta-nos mais alguns detalhes acerca do Car­melo: "Este é o único monte que se destaca do planalto central na direção oeste, formando um promontório ao sul da planície do Acre (Accho ou Asher) e é a única parte do território da palestina que avança mar Mediterrâneo aden­tro, formando, ao Norte, a baía do Acre onde se localiza a cidade de Haifa. Note-se que este monte ou serra forma uma barreira entre as planícies Esdraelom, ao norte e Sarom ao sul, apresentando em seus flancos inúmeras caver­nas que, pela sua conformação interna, parece (algumas) terem sido habitadas. Uma delas é conhecida como a 'Gruta de Elias' , que hoje é um santuário muçulmano."



3.2 - Monte Tabor
Localizado também na Galiléia, o Tabor tem 320 me­tros de altura. Trata-se de um monte solitário, plantado na luxuriante Esdraelom. Visto do Sul, lembra-nos um se-micírculo. Dista a apenas 10 quilômetros de Nazaré e a 16 do mar da Galiléia. Situa-se a 615 metros acima do nível do Mar Mediterrâneo.

De seu cume podem-se avistar magníficas paisagens. A alma poética dos hebreus embevecia-se com os maravi­lhosos quadros vislumbrados desse monte. O Tabor, por esse motivo, era comparado ao monte Hermom.


O Tabor é muito importante no Antigo Testamento. Em suas cercanias, os exércitos de Débora e Baraque combateram as forças de Sísera. Mais tarde, Gideão, nessa mesma área, colocou em fuga os batalhões dos midianitas.
Nos dias de Oséias, foi construído um santuário pagão sobre o monte Tabor, contra o qual clamou o santo profeta: "Ouvi isto, ó sacerdotes, e escutai, ó casa de Israel, e escu­tai, ó casa do rei, porque a vós pertence este juízo, visto que fostes um laço para Mizpá, e rede estendida sobre o Tabor" (Os 5.1).


Tempos mais tarde, foi construída uma cidade no topo desse monte. Em 218 a.C., Antíoco a conquistou e transformou-a em uma fortaleza. O Tabor seria cenário, ainda, de vários conflitos entre romanos e judeus. O histo­riador Flávio Josefo, por exemplo, fortificou uma determi­nada área desse monte. Dessas fortificações, sobraram, so­mente, trechos de um muro.
A partir do Século III de nossa era, renomados teólo­gos começaram a ventilar esta hipótese: A transfiguração do Cristo deu-se no Monte Tabor. Visando perenizar esse importantíssimo momento da vida terrestre de Jesus, a mãe de Constantino Magno, Helena, ordenou fossem cons­truídos três santuários: um para Jesus, e os outros dois
para Moisés (representante da Lei) e Elias (representante dos profetas).

Hoje, todavia, acredita-se que a transfiguração ocor­reu nas encostas sulinas do monte Hermom.
O Tabor, atualmente, é chamado de Jabal al-Tur pe­los árabes। Os israelenses continuam a tratá-lo de Har Tãbhôr.



3.3 - Monte Gilboa
Com 13 quilômetros de comprimento e com uma lar­gura que varia entre 5 a 8 quilômetros, o Monte Gilboa es­tá localizado no Sudeste da planície de Jezreel. Sua forma é alongada. Situa-se a 543 metros de altitude.
Em Gilboa, que significa fonte borbulhante em hebraico, morreram o rei Saul e seu filho Jônatas, quando combatiam os incircuncisos filisteus. A fatalidade inspirou este cântico davídico: "Vós, montes de Gilboa, nem orvalho, nem chuva caia sobre vós, nem sobre vós, campos de ofertas alçadas, pois aí desprezivelmente foi profanado o escudo dos valentes, o escudo de Saul, como se não fora ungido com óleo" (2 Sm 1.21).
As colinas do Gilboa são conhecidas, hodiernamente, como Jebel Fukua.


3.4 - Monte Hatim
Localizado nas proximidades do mar da Galiléia, o monte Hatim compõe o chamado Cornos de Hatim. Sua altura não ultrapassa os 180 metros. É um lugar bastante atrativo. De seu topo, pode-se avistar o Mar da Galiléia. Seus dois picos principais têm a aparência de chifres.
Acredita-se ter sido esse o monte, do qual Cristo pro­nunciou o célebre Sermão da Montanha। O Hatim é conhe­cido, de igual modo, como o Monte das bem-aventuranças.


II - MONTES TRANSJORDANIANOS
Os montes transjordanianos são conhecidos, também, como Montes do Planalto. Eis as suas principais elevações: Gileade, Basam, Pisga e Peor.


1 - Monte de Gileade

Trata-se de um conjunto montanhoso. Vai do Sul do Rio Yarmuque ao mar Morto. Gileade é dividido pelo Ri­beiro de Jaboque, onde Jacó lutou com o Anjo do Senhor. Essa foi a primeira região conquistada pelos israelitas e coube à tribo de Gade. O profeta Elias é originário dessa terra. No tempo de Jesus, esse território era conhecido como Peréia.

O nome dessa localidade surgiu com o encontro entre Jacó e Labão. Designou-a, o primeiro, assim: Jegar-Saaduta. E, o segundo, Galeed. Ambas as nomenclaturas significam montão do testemunho.
Essa região, na antigüidade, era famosa pela sua ferti­lidade. De seu solo, explodiam o trigo, cevada, oliveira e le­gume. O seu bálsamo era procuradíssimo. Hoje, esse terri­tório está em poder da Jordânia. Para os judeus ortodoxos, entretanto, Gileade é a eterna possessão dos filhos de Is­rael.


2 - Monte de Basam

Basam é um dilatado e fertilíssimo conjunto de mon­tanhas. Ao norte, limita-se com o monte Hermom. Ao les­te, com a região desértica da Síria e da Arábia. A Oeste, com o Jordão e o mar da Galiléia. E, ao sul, com o Vale do Yarmuque.
Assim refere-se Davi a esse monte: "O monte de Deus é como o monte de Basam, um monte elevado como o mon­te de Basam" (Sl 68.15).
As terras do Basam, por causa de sua fertilidade, constituem-se um celeiro para Síria e o Estado de Israel. Na era veterotestamentária, essa região estava coberta de cedros e carvalhos. E, em suas viscejantes pastagens, eram apascentados numerosos rebanhos.
Nos dias de Abraão, o monte de Basam era habitado pelos temidos refains, um povo constituído de homens de elevada estatura. O último soberano dessa nação foi exe­cutado pelos israelitas. Trata-se de Ogue, cuja cama me­dia aproximadamente quatro metros de comprimento e quase dois de largura.
Essa área foi destinada, por Moisés, aos manassitas.



3 - Monte Pisga
Do cimo do monte Pisga, contemplou Moisés a Terra Prometida: "Então subiu Moisés das campinas de Moabe ao Monte Nebo, ao cume de Pisga, que está defronte de Je­rico; e o Senhor mostrou-lhe toda a terra, desde Gileade até Dã. Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, conforme o dito do Senhor" (Dt 34.1 e 6).
O Pisga está localizado na planície de Moabe. Dista 15 quilômetros do Leste da foz do rio Jordão. Moisés vis­lumbrou o solo da promissão de uma altitude de 800 metros. O monte Pisga é conhecido, também, como Nebo. Alguns autores, contudo, dizem haver, nessa região, dois montes: o Pisga e o Nebo.


4 - Monte Peor

O monte Peor está localizado nas imediações do Nebo. Em hebraico, "Peor" significa abertura. Nesse monte era adorado o imoral Baal-Peor.
Do monte Peor, tentou Balaão amaldiçoar os filhos de Israel. No entanto, seus esforços foram em vão. Como últi­mo recurso para prejudicar a marcha dos israelitas, indu­ziu-os a participar das sensuais cerimônias de adoração de Baal-Peor. Não fosse a ação pronta e enérgica de Moisés, os hebreus teriam se corrompido completamente. Desse la­mentável episódio, falaria mais tarde o grande legislador: "Os vossos olhos têm visto o que Deus fez por causa de Baal-Peor: pois a todo o homem que seguiu a Baal-Peor o Senhor teu Deus consumiu no meio de ti" (Dt 4.3).

III - MONTE SINAI
O Sinai constitui-se de uma península montanhosa, localizada entre os golfos de Suez e Acaba. Nessa região, Deus apareceu a Moisés e o comissionou a libertar Israel do jugo faraônico. Da sarça ardente, clamou o grande Jeo­vá: "Eu sou o que sou". Em frente a esse monte, ficaram os israelitas acampados por quase um ano. Nesse santo lugar, o Senhor entregou a Lei aos filhos de Israel (Êx 19 e Nm 10).

Conhecido também como Horebe, o monte Sinai ser­viu de refúgio a Elias. Nele, o profeta, o ardente profeta de Jeová, pôde esconder-se da perversa Jezabel. "Sinai", segundo os exegetas, significa sarça ardente, fendido ou rachado. Dizem alguns ser esse nome uma evo­cação a Sin, deusa da Lua. Nas Sagradas Escrituras, esse monte recebe três diferentes designações: Monte Sinai. Horebe e Monte de Deus.

Essa sagrada elevação tem uma forma triangular. Seus vértices superiores repousam nos territórios asiático e africano. Ao Leste, é banhada pelo Golfo de Acaba. Ao Ocidente, pelo Golfo de Suez. A área da Península do Si­nai mede 35.000-. Nessa região, podemos encontrar três zo­nas geológicas: Cretácea, Arenística e Granítica.
Apesar de aridificado, esse território tem os seus en­cantos particulares. Os montes erguem-se soberanos e alti­vos. Queimadas pelo Sol, as areias mostram-se multicolo-ridas. A vegetação é sobremodo escassa, tornando a sobre­vivência humana praticamente impossível. Os oásis são uma raridade. Em alguns locais, contudo, vislumbram-se verdes vales, em virtude da água, que provém da neve de alguns altos picos. Nesses lugares, os anacoretas encon­tram repouso e silêncio para a sua meditação.

O Sinai pertencia ao Egito. No entanto, na Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel capturou toda essa região. Se­gundo a Palavra de Deus, a região do Sinai pertence, de fa­to, aos israelitas.

Read more...

Templo do monte Gerizim




Abraão levantou um altar no local. Jacó também adorou Deus em Gerizim.

Moisés ordenou que, depois que os israelitas atravessassem o Jordão, se dirigissem aos Montes E  bal e Gerizim e que seis das suas tribos (Simeão, Levi, Judá, Issacar, José e Benjamim) permanecessem nas encostas do Monte Gerizim, pronunciando-se, a seguir, as bênçãos para aqueles que guardassem a lei de Deus (Dt 11:29; Dt 27:12, 13). Depois que os Israelitas invadiram Canaã, cumpriram esta ordem de Moisés (Js 8:33-35).


Então Josué edificou um altar ao Senhor D'us de Israel, no monte Ebal, como Moises, servo do Senhor, ordenara aos filhos de Israel, segundo o ue esta escrito no livro da lei de Moises, a saber um altar de pedras toscas, sobre o qual se não manejara instrumento de ferro; sobre ele ofereceram holocaustos ao Senhor e apresentaram ofertas pacificas.

Para os samaritanos, o Monte Gerizim era sagrado.
Gerizim: é uma montanha que fica a 3 km a noroeste de Siquém.




Josefo declara que este templo foi construído no tempo de Alexandre, o Grande. Terá sido erigido por Sambalate para o seu genro Manassés, que fora expulso do sacerdócio pelo seu irmão Jadua, sumo-sacerdote em Jerusalém.

Porem:

"...honramos o mesmo Deus e lhes oferecemos sacrificios desde o tempo de Asaradon, rei da assíria" (Ed 4:2). Que transportou os samaritanos para Assiria.




Escavações levadas a cabo por M. A. Schneider no local tradicional do templo samaritano, que se situa no mais alto pico do Monte, só puseram a descoberto uma igreja octogonal cristã, construída pelo Imperador Zeno em 485 DC e a fortificação à sua volta, construída no século VI por Justiniano.




Foi descoberta uma grande plataforma de pedras não talhadas, construída no período helenístico. Uma expedição americana descobriu-a em Tell er-Râs, o pico do Monte Gerizim mais a norte, durante as escavações conduzidas por R. J. Bull, entre 1964 e 1968. Esta estrutura poderá ser considerada como a fundação do templo samaritano. Por cima desta plataforma encontrava-se o que restou de um templo romano dedicado a Zeus Hipsisto, tendo sido construído pelo Imperador Adriano, no século II DC. Um conjunto de portas de bronze, que se diz terem pertencido ao templo de Jerusalém, foram utilizadas nesta estrutura romana, de acordo com fontes antigas. Uma escada com mais de 1500 degraus de mármore ia desde o vale até ao templo. O templo, assim como as escadas, está impresso em moedas desse tempo.



Sabia-se do Templo Samaritano (replica do Templo de Salomão), dos escritos de Flávio Josefo e outras evidências , porém devido a impedimentos do governo muçulmano o Monte do Templo não poderia ser escavado, contudo em 1968 o arqueólogo Benjamim Mazar (com autorização) começou a realizar escavações na extremidade sul do muro ocidental e meridional do Monte do Templo, onde essas escavações coroaram a pesquisa já realizada – encontrou-se evidências da antiga existência do Templo e de sua glória.



Um a das peças que mais marcou as escavações foi um pedaço da balaustrada superior do Templo que havia se partido em dois pedaços, um maior e outro menor, e se achava a inscrição (no menor): "Ao Lugar das Trombetas". Esse era o lugar onde os sacerdotes tocavam as suas trombetas convocando o povo para verem a glória de Deus.


As escavações continuaram e a medida que se escava se descobriam novas evidências, objetos e construções, onde o que mais se destaca é o "Arco de Robinson" – parte do apoio de uma grande escadaria que ligava a parte superior e a inferior do lado sudoeste do Monte do Templo.

Achou-se ainda a "Escadaria Monumental" no muro meridional e suas portas (portas duplas e triplas) que eram o acesso principal para a população entrar no Templo.

Escavou-se a uma profundidade de 15,8 metros, iniciando-se os trabalhos em 1968 e concluindo-se em 1985, sob a direção de Dan Bahat (ex-arqueólogo distrital em Jerusalém com a Autoridade das Antiguidades de Israel).

Blocos de pedras enormes foram encontrados. Estima-se que a maior pedra tenha em torno de 4,57 metros de altura, 12,80 metros de comprimento e 4,26 metros de profundidade, sendo mais pesadas que a maior pedra encontrada nas pirâmides do Egito!

A maior pedra da grande pirâmide pesa em torno de 10.000 quilos, enquanto que a pedra encontrada nas escavações do Templo pesa cerca de 545.000 quilos.

No decorrer do Túnel do Muro Ocidental descobriu-se ainda um das antigas portas do Monte do Templo. É uma porta grandiosa que dava para a plataforma do templo em frente ao local onde ficava o ‘Santo dos Santos’, porém devido a complicações com o governo muçulmano essa porta foi hermeticamente fechada.

Como Moisés não tinha mencionado nada sobre Jerusalém ser uma cidade santa, os Samaritanos não adoravam no templo judeu em Jerusalém.

Para eles, o Monte de Gerizim na Samaria era o lugar mais sagrado onde deviam adorar a Deus e construiram um templo no topo dele.





Read more...

Você ja se Preparou para o Dia Mal?




 "Não vos inquieteis, pois, pelo dia  amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal."
 Mateus 6:34
O dia Mal vem!
 Existe um dia mal para cada pessoa, e que  ele não está em nossa agenda. Se ainda não foi, prepare-se porque ele chega, se já está sendo se prepare porque vem o azeite. A vida nós faz amadurecer, vamos perdendo e ganhando na caminhada, que nos faz sair do estado de menino. 

Quando o dia mal chega, que geralmente não estamos preparados, são difíceis, triste, muitas vezes solitários, e  temos que entender isso, pois se não entendermos isso, não estaremos preparados para o dia mal. E durante o dia mal, passamos por momento ruins, vamos para  igreja,  ouvimos  pregador dizer: Você vai vencer, a promessa vai acontecer.



Mais só acontece na vida do irmão A, ou irmão B. O dia mal não se explica se aceita, o dia mal  não escolhe homens com estrela na testa, vem para todos, o dia mal vem para separar os dois grupos de crentes, aqueles  que glorificam a Deus pelo aquilo que vai dar, ou aqueles que glorificam a Deus  pelo aquilo  que Ele já deu!

O dia mal vem para o Senhor colocar você em uma balança, e ver se você o serve por causa de troca se ele fizer isso eu faço aquilo, ou se você mesmo não recebendo nada em troca ,  levanta a  mão para o alto e da Glória a Deus.Ser crente também é sofrer, por mais que você pense, o ímpio que tem que sofrer, Não!



O sol nasce para todos. a diferença é de como passar pelo vale!
O ímpio passa sozinho, mais você tem alguém do lado para lhe acompanhar.Se você está no dia mal tenho algo da parte de Deus: Parabéns! Pois  você foi escolhido por Deus para ser provado, na vida do Crente que não acontece a mando de Deus, acontece com a permissão Dele, por isso calma. 

Ao não ser que Deus  permita,e Deus só permite que o diabo toque em você  quando ele sabe que você vai vencer por  isso calma, não se desespere, não troque Jesus, não abandone a Cruz, Calma!
Deus só prova quem ele quer aprovar, há um tempo, isso vai passar, o dia da provação dura só um tempo, e quem passa o dia da provação encontra logo na frente o dia da vitória.


Não existe nenhuma algema que prenda o espírito de um adorador.
Hoje começa a nascer um novo tempo entre você e Deus, aqueles que te olhavam de cima para baixo, vão ter  que colocar binóculos nós olhos, porque você vai voar, você é filho de Deus!

E a própria palavra do Senhor nos ensina como combater esse dia mal;

"Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes" Efésios 6:13
Creia no Deus das possibilidades, creia no Deus que abre portas.
Os sonhos de Deus são maiores, mil anos para o Senhor são como um dia, e um dia como mil anos.

Você tem sonhos?
O Pai  realiza os sonhos dos Filhos dele!
Quem passa pelo vale, não saiu sem receber um prêmio da parte do Senhor.

Vale apena passar pelo vale!
Deus abriu o mar vermelho para o povo dele passar, quem tento passar por ele depois do  povo de Deus, morreu, a porta que o Senhor abriu para você é só sua! Vai acabar o dia mal!
Se o dia mal roubou seu sonho, se o dia da tribulação roubo seu sonhos, Deus vai ressuscita-los hoje!

veja também este ou artigo : 



Deus continue lhe  Abençoando..

Read more...

O Livro de Jasher ou Livro dos Justos




O Livro de Jasher é um apócrifo que relata de forma paralela ao Pentateuco (cinco primeiros livros da Bíblia), os eventos ocorridos entre a criação do homem e os dias de Josué. Pode ser facilmente encontrado na Internet para download ou ser adquirido impresso na língua inglesa no site Amazon.com.

Em termos cronológicos, Jasher é um escrito posterior ao Êxodo, conforme relata ele próprio em seu capítulo 73 (Jasher 73:28-29): “E Balaão, o mágico, quando viu que a cidade fora tomada, abriu o portão, e ele e seus dois filhos, e oito irmãos, fugiram e retornaram ao Egito, a Faraó, rei do Egito. Estes são os feiticeiros e mágicos que são mencionados no Livro da Lei, que ficaram contra Moisés quando o Senhor trouxe as pragas ao Egito”. O Livro da Lei, neste caso, se refere ao Êxodo, onde se relatam os dez mandamentos.


Jasher é mencionado diretamente duas vezes no Antigo Testamento, a saber, em Js 10:13: “E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Isto não está escrito no livro de Jasher? O sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro”; Em 2 Sm 1:18: “Dizendo ele que ensinassem aos filhos de Judá o uso do arco. Eis que está escrito no livro de Jasher”.

Há também ao menos uma referência não direta ao mesmo livro no Novo Testamento, em II Tm 3:8 que relata: “como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé”. Estes personagens não são mencionados em nenhuma passagem do Antigo Testamento, mas eram conhecidos de Paulo, que tinha, portanto, tido acesso ao Livro de Jasher, onde o assunto é detalhado no seu capítulo 79.

É bom que se mencione que Jasher merece o título de apócrifo, pois há nele, inúmeros textos que claramente indicam sua falta de inspiração, uma vez que reporta usos e costumes contrários à lei de Moisés, quando relata casos de necromancia, feitiçaria, lendas, controle sobre a mente de demônios, entre outros.

Em termos cronológicos, no entanto, quando sincronizado com os eventos datados na Bíblia, Jasher é absolutamente correto e desta forma, pedimos ao leitor licença para utilizá-lo, certo de que entenderá que não tentamos utilizar de forma tendenciosa qualquer informação nele contida, mas sim, aproveitar as informações valiosas nele contidas.

Há relatos bíblicos, por exemplo, em Gênesis, que não se encontram em Jasher e vice-versa. Quanto aos relatos coincidentes, as datas são absolutamente as mesmas. Jasher parece uma redação baseada nos escritos do Pentateuco, acrescida de relatos que possivelmente vieram da cultura oral dos hebreus, que como em qualquer outra cultura, faz agregar à história, as crendices e exageros naturais do folclore.


Não deve por isto ser desprezado, pois acaba por esclarecer ou ao menos lançar luzes sobre certos fatos pouco detalhados na Bíblia, fatos estes, que se por sua vez não forem o retrato da verdade, são no mínimo uma boa sugestão sobre o que pode realmente ter acontecido. Exemplo: Sara, depois do nascimento de Isaque pede que Abraão se livre de Agar e Ismael, no que Abraão lhe ouve, conforme relato de Gn 21.

Em Gênesis, tal relato nos dá a impressão de ser uma atitude de uma mulher ciumenta e de pouca paciência, mas Jasher esclarece o fato mostrando que Ismael tencionava matar Isaque, fato que foi presenciado por Sara, que não teve outra alternativa senão fazer o que fez.

Outro exemplo trata de um acontecimento ocorrido quando Moisés retornava ao Egito a fim de libertar o povo, conforme Gn 4:24-26: “E aconteceu no caminho, numa estalagem, que o Senhor o encontrou, e o quis matar. Então Zípora tomou uma pedra aguda, e circuncidou o prepúcio de seu filho, e lançou-o a seus pés, e disse: Certamente me és um esposo sanguinário. E desviou-se dele. Então ela disse: Esposo sanguinário, por causa da circuncisão”.

Segundo Jasher, Moisés tomara Zípora, sua esposa, e seus dois filhos, Gerson, o primogênito, e Eliezer, o mais novo, e no caminho para o Egito encontra-se com um anjo do Senhor que tenta matá-lo.

Jasher explica que Moisés havia circuncidado Eliezer, o mais novo, mas não circuncidara Gerson, seu primogênito, por conta de um costume aprendido na casa de Faraó onde fora criado, rompendo desta forma o pacto feito por Deus com Abraão, razão pela qual o anjo se opõe a ele. Zípora circuncida seu filho livrando Moisés das mãos do anjo. Há muitos outros eventos em Jasher que têm este mesmo valor.

Read more...

27 livros perdidos citados pela Bíblia




No Antigo Testamento:
Livro das Guerras de Javé: "Por isso se diz no Livro das Guerras de Javé: 'Assim como fez no Mar Vermelho, assim fará nas torrentes do Arnon. Os rochedos das torrentes se inclinaram, para descansar em Ar, e repousarem sobre os confins dos moabitas" (Num. 21,14-15) .

Livro do Justo: "Foi então que Josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor entregou os amorreus aos filhos de Israel. Disse Josué na presença de Israel: 'Sol, detém-te em Gabaão, e tu, lua, no vale de Ajalão!' E o sol e a lua pararam até que o povo se vingou de seus inimigos. Não está isto escrito no Livro do Justo? Parou pois o sol no meio do céu, e não se apressou a pôr-se durante o espaço de um dia" (Jos. 10,12-13). 

"E (Davi) ordenou que ensinassem aos filhos de Judá o (cântico chamado do) arco, conforme está escrito no Livro do Justo. E disse: 'Considera, ó Israel, os que morreram sobre os teus altos, cobertos de feridas'" (2Sam. 1,18).

Provérbios e Cânticos de Salomão: "Proferiu ele (Salomão) três mil provérbios, e foram os seus cânticos mil e cinco. Discorreu acerca das plantas, desde o cedro que está no Líbano até o hissopo que brota da parede. Também falou dos animais e das aves, e dos répteis, e dos peixes" (1Rs. 4,32-33).

Livro dos Atos de Salomão: "Quanto aos demais atos de Salomão, e a tudo quanto fez, e à sua sabedoria, porventura não está escrito no Livro dos Atos de Salomão?" (1Rs. 11,41).

Livro das Crônicas dos Reis de Israel: "Quanto ao restante dos atos de Jeroboão, como guerreou e como reinou, está escrito no Livro das Crônicas dos Reis de Israel" (1Rs. 14,19).

Livro das Crônicas dos Reis de Judá: "Quanto ao restante dos atos de Roboão, e a tudo quanto fez, porventura não está escrito no Livro das Crônicas dos Reis de Judá?" (1Rs. 14,29). 

Livro do Profeta Natã: "Os atos do rei Davi, tanto os primeiros quanto os últimos, estão escritos no livro de Samuel, o vidente, no Livro de Natã, o profeta, e no Livro de Gade, o vidente" (1Cr. 29,29). "Quanto ao resto dos atos de Salomão, dos primeiros aos últimos, porventura não estão escritos no livro da história de Natã, o profeta, e nos livros de Aías, o silonita, e nas visões de Ado, o vidente, acerca de Jeroboão, filho de Nebate?" (2Cr. 9,29). 

Livro de Samuel, o Vidente: "Os atos do rei Davi, tanto os primeiros quanto os últimos, estão escritos no livro de Samuel, o vidente, no Livro de Natã, o profeta, e no Livro de Gade, o vidente" (1Cr. 29,29). 

Livro de Aías, o Silonita: "Quanto ao resto dos atos de Salomão, dos primeiros aos últimos, porventura não estão escritos no livro da história de Natã, o profeta, e nos livros de Aías, o silonita, e nas visões de Ado, o vidente, acerca de Jeroboão, filho de Nebate?" (2Cr. 9,29). 

Livro de Ado, o Vidente: "Quanto ao resto dos atos de Salomão, dos primeiros aos últimos, porventura não estão escritos no livro da história de Natã, o profeta, e nos livros de Aías, o silonita, e nas visões de Ado, o vidente, acerca de Jeroboão, filho de Nebate?" (2Cr. 9,29). 

"Quanto ao resto dos atos de Roboão, dos primeiros aos últimos, está escrito nos livros de Semaias, o profeta, e de Ado, o vidente, e diligentemente registrado: 'houve guerra entre Roboão e Jeroboão durante todos os seus dias'" (2Cr. 12,15). 

"Quanto ao resto dos atos de Abias, seu caráter e obras, está diligentemente escrito no Livro de Ado, o profeta" (2Cr. 13,22). 

Livros de Semaias, o profeta: "Quanto ao resto dos atos de Roboão, dos primeiros aos últimos, está escrito nos livros de Semaias, o profeta, e de Ado, o vidente, e diligentemente registrado: 'houve guerra entre Roboão e Jeroboão durante todos os seus dias'" (2Cr. 12,15). 

Livro dos Reis de Judá e Israel: "Mas os feitos de Asa, dos primeiros aos últimos, estão escritos no Livro dos Reis de Judá e Israel" (2Cr. 16,11). 

Livro dos Reis de Israel e Judá: "Quanto ao resto dos atos de Joatão, e todas as suas guerras e obras, estão escritos no Livro dos Reis de Israel e Judá" (2Cr. 27,7). 

Livro dos Reis: "O relato dos seus filhos, as muitas sentenças proferidas contra ele e o registro da restauração da casa de Deus, estão escritos diligentemente no Livro dos Reis. E Amasias, seu filho, reinou em seu lugar" (2Cr. 24,27). 

Anais dos Reis de Israel: "Mas o resto dos atos de Manassés, sua oração ao seu Deus e as palavras dos videntes que falaram-lhe em nome do Senhor Deus de Israel, estão contidas nos Anais dos Reis de Israel" (2Cr. 33,18). 

Comentários de Jeú, filho de Hanani: "Mas o resto dos atos de Josafá, dos primeiros aos últimos, estão escritos nos comentários de Jeú, filho de Hanani, que observou nos Livros dos Reis de Israel" (2Cr. 20,34). 

A História de Osias, por Isaías, filho de Amós, o profeta: "Mas o resto dos atos de Ozias, dos primeiros aos últimos, foi escrito por Isaías, filho de Amós, o profeta" (2Cr. 26,22). 

Palavras de Hozai: "A oração que ele (Manassés) fez, como foi ouvido, todos os seus pecados e o desprezo (de Deus), os lugares também em que mandou edificar altos, em que mandou plantar bosques, e colocar estátuas, antes de fazer penitência, encontra-se tudo escrito no Livro de Hozai" (2Cr. 33,19). 

Livros dos Medos e dos Persas: "Ora, o rei Assuero tinha imposto tributo a toda terra e todas ilhas do mar. Nos Livros dos Medos e dos Persas se acha escrito qual foi o seu podere o seu domínio, a dignidade e a grandeza a que ele exaltou Mardoqueu" (Est. 10,1-2). 

Anais do Pontificado de João: "O resto dos atos de João, das suas guerras, das empresas que valorosamente se portou, da reedificação dos muros que construiu e de todas as suas ações, tudo está escrito no Livro dos Anais do seu pontificado, começando desde o tempo em que foi constituído sumo-pontífice em lugar de seu pai" (1Mac. 16,23-24). 

Descrições de Jeremias, o profeta: "Nos documentos referentes ao profeta Jeremias, lê-se que ele ordenou aos que eram levados para o cativeiro que tomassem o fogo, como já foi referido, e que lhe faz recomendações (...) Lia-se também nos mesmos escritos, que este profeta, por uma ordem particular recebida de Deus, mandou que se levassem com ele o tabernáculo e a arca, quando escalou o monte a que Moisés tinha subido para ver a herança de Deus. Tendo ali chegado, Jeremias achou uma caverna; pôs nela o tabernáculo, a arca e o altar dos perfumes, e tapou a entrada. Alguns dos que o seguiam voltaram de novo para marcar o caminho com sinais, mas não puderam encontrá-lo" (2Mac. 2,1.4-6). 

Memórias e Comentários de Neemias: "Estas mesmas coisas se achavam nos comentários e memórias de Neemias, onde se lia que ele formou uma biblioteca, recolhendo os livros referentes aos reis e profetas, os de Davi e as cartas dos reis respeitantes às oferendas" (2Mac. 2,13). 

Os Cinco Livros de Jasão de Cirene: "A história de Judas Macabeu e seus irmãos, a purificação do grande templo e a dedicação do altar, as guerras contra Antíoco Epífanes e seu filho Êupator, as manifestações do céu a favor dos que pelejaram pelo judaísmo com valentia e zelo, os quais, sendo poucos, se tornaram senhores de todo o país e puseram em fuga um grande número de bárbaros, recobraram o templo famoso em todo o mundo, livraram a cidade da escravidão, restabeleceram as leis que iam ser abolidas, graças ao Senhor que lhes foi propício com evidentes provas da sua bondade, tudo isto, que Jasão de Cirene escreveu em cinco livros, procuramos nós resumir num só volume".


No Novo Testamento:
A Epístola Prévia de Paulo aos Coríntios: "Por carta vos escrevi que não tivésseis comunicação com os fornicadores; não certamente com os fornicadores deste mundo, ou com os avarentos, ou ladrões, ou com os idólatras; doutra sorte deveríeis sair deste mundo." (1Cor. 5,9-10). 

Epístola de Paulo aos Laodicenses: "Saudai os irmãos que estão em Laodicéia, e Ninfas e a igreja que se reúne em sua casa. Lida que for esta carta entre vós, fazei que seja lida também na Igreja dos Laodicenses; e vós, lede a dos laodicenses" (Col. 4,15-16). 

A Profecia de Enoque: "Também Enoque, o sétimo patriarca depois de Adão, profetizou destes, dizendo: 'Eis que vem o Senhor, entre milhares dos seus santos, a fazer juízo contra todos, e a argüir todos os ímpios de todas as obras da sua impiedade, que impiamente fizeram, e de todas as palavras injuriosas, que os pecadores ímpios têm proferido contra Deus'" (Jd. 1,14-15). 

A Disputa pelo Corpo de Moisés: "Quando o arcanjo Miguel, disputando com o demônio, altercava sobre o corpo de Moisés, não se atreveu a proferir contra ele a sentença da maldição, mas disse somente: 'Reprima-te o Senhor'" (Jd. 1,9)].



Read more...

A Nossa Eternidade


Lembro-me quando ao dar início a meus estudos bíblicos, eu pensava: Se um dia houver um destino final para os santos, este destino tem que estar nos últimos capítulos da Bíblia. Minha resposta prévia e expectativa era encontrar o que lá? O céu, naturalmente, afinal, os cânticos, os pastores, minha mãe, todos falavam que um dia os justos morariam naquele lugar.

Para minha surpresa o que encontrei lá foi o seguinte texto:
Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. (Apocalipse 21:1-3)

O que me surpreendeu em uma leitura simples do texto, foi que a história bíblica não encerrava com pessoas indo ao céu, mas ao contrário, alguma coisa do céu vinha de encontro a uma terra renovada. Depois as descrições dos últimos capítulos mostram uma terra maravilhosa, com povos e nações subindo a Nova Jerusalém para levar suas riquezas e honras.


Assim, descobri que a Bíblia não é um livro que convida os homens a escaparem do mundo, a salvação envolve uma restauração da própria criação. O mundo criado por Deus é muito bom, conforme encontramos em Gênesis, e mais, assim como Deus inaugura um novo homem pela ressurreição de Cristo, ele inaugura também uma terra nova.

Outra coisa é que temos que ter cuidado com o termo "novo" na Bíblia, esta expressão não tem o sentido moderno de "algo que substitui o velho", o termo tem raízes no hebraico, a expressão chadásh [???]. Chadásh tem ligações semânticas com o termo hebraico para lua - chôdesh - que é um astro cuja aparição se renova de um ciclo ao outro, daí as celebrações da lua nova [rosh chodêsh] no calendário judaico, como uma celebração da renovação dos meses neste calendário lunar.

A expressão "novo céu e nova terra" não é a inauguração de um novo planeta, mas a renovação da criação de Deus inaugurada no Gênesis, que depois de processos de fusão e purificação, será reapresentada renovada, restaurada e recondicionada para os santos. Paulo em sua carta ao Romanos assevera este ponto quando diz:

A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora. E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo. (Rm 8:19-23).



NOVO ÉDEN

Em gênesis, observamos que Deus criou Adão e Eva, sadios e felizes para viverem eternamente no planeta Terra, no Jardim do Éden que com certeza, era um paraíso onde os seres humanos iriam procriar bilhões de seres humanos, pois, Deus já havia autorizado Adão e Eva a conviverem sexualmente, a fim de encher e povoar a terra. 

O primeiro casal gozava de todo o conforto, nada lhes faltando, pois, o criador havia providenciado nos mínimos detalhes, todo o necessário para que vivessem felizes eternamente. 

A queda do primeiro homem originou-se da tentação de satanás, iludindo Eva a desobedecer a Deus, pois assim, seriam iguais ao criador, conhecendo o bem e o mal. Realmente o diabo, segundo o relato, conseguiu obstruir o plano do criador, convencendo Eva que se comesse do fruto da árvore do bem e do mal, com certeza não morreria, mas seriam iguais a Deus. 



"Todavia, no Senhor, nem a mulher é independente do homem, nem o homem é independente da mulher" (1 Coríntios 11:11). Acreditamos que este ensinamento não se aplica apenas nesta vida, mas também depois da morte. Já que o homem só é completo com a mulher ao seu lado, e a mulher só é completa com seu marido, o casamento é essencial para a progressão espiritual após a ressurreição. 

Uma análise cuidadosa do grego confirma que as frases "casar" e "dar em casamento" se referem ao ato de se casar, e não ao estado de “estar já casado”. "Casar" nestes versículos é "gameo" em grego, que significa "casar-se". "Dar em casamento" é "ekgamisko", que significa "dar uma filha para casar-se". Se Mateus quisesse referir-se ao estado de "estar já casado", ele provavelmente teria utilizado o grego "gamésas" ("estar casado"), como em 1 Coríntios 7:33.

Com o novo governo celestial, Jesus implantará o novo Éden na terra, similar ao primeiro Éden descrito em gênesis. Todos que aceitarem Jesus como único mediador e salvador por certo irão morar na terra eternamente. 



A ETERNIDADE
O que Deus tem preparado para nós só pode ser algo que ainda não pode ser descrito ou decifrado humanamente em palavras, como o próprio apóstolo Paulo nos disse em 1 Coríntios 2:9:

"Mas, como está escrito:As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu,e não subiram ao coração do homem, são [todas] as [coisas] que Deus preparou (fez e as deixou prontas) para os que o amam [que são aqueles que O mantêm em profunda reverência em amor, obedecendo-O prontamente e, com ações de graça, reconhecendo os benefícios que Ele os deu por honra]."

Se é que teríamos condições de descrever tudo isso, diríamos que se trata de uma felicidade eterna. Alguns autores definem a Eternidade como um momento infindável de felicidade. Mas não é somente um momento, mas sim um local físico de infindável felicidade. Haverá, então, uma dissolução dos céus e terra atuais no final do Milênio, conforme apontam as escrituras em:


Vejamos na Bíblia: ISAÍAS 45:18 - Assim diz o Senhor, que criou os céus, e Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada. 

SALMOS 37:9 - Porque os malfeitores serão exterminados, mas os que esperam no Senhor possuirão a terra. 
SALMOS 37:11 - Mas os mansos herdarão a terra e se deleitarão na abundância da paz. 
SALMOS 37:29 - Os justos herdarão a terra e nela habitarão para sempre. 
APOCALIPSE 21:2 - Vi também a cidade santa à nova Jerusalém que descia do céu da parte de Deus. 
APOCALIPSE 21:3 - Então ouvi grande voz dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus e Deus mesmo estará com eles. 
APOCALIPSE 21:22 - Nela não vi santuário, porque o seu Santuário é o Senhor Deus todo-poderoso e o Cordeiro. (Jesus). A cidade não precisa nem do sol nem da lua, para lhe darem claridade, pois a gloria de Deus a iluminou, e o cordeiro é a sua lâmpada. As Nações andarão mediante a sua luz. 
APOCALIPSE 22:3 - Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos os servirão. Contemplarão a sua face, e na sua fronte estará o nome dele. APOCALIPSE 22:5 - Então, já não haverá noite, nem precisarão eles da luz de candeia, nem da luz do sol, por que o Senhor Deus, brilhará sobre eles. E reinarão pelos séculos dos séculos. 



Não há nos textos bíblicos nenhuma referencia direta indicando que nós habitaremos nos céus, mas há várias referencias bíblicas indicando que a vida eterna será em uma nova Terra transformada por Deus, onde Ele mesmo virá habitar conosco e será o nosso Sol.

Não há dúvidas de que a Bíblia prova que iremos morar na terra, eternamente, sendo governados PELO PAI E PELO FILHO JESUS, pessoalmente. Como será o novo Éden...? Como no princípio, será realmente um paraíso. 

E no novo Éden novamente Ele falará - Crescei e multiplicai-vos, enchei e povoai a terra. O sexo no casamento não é imoral e sim um dom de Deus. Esse é premio profético que o Senhor nos dar A VIDA ETERNA na TERRA, porque ela foi feita para este fim.Você quer fazer parte do Éden? Aceite Jesus como o único mediador e salvador.




"Os céus são os céus do Senhor, mas a terra, deu-a ele aos filhos dos homens." Salmo 115.-16


Que Deus abençoe a todos vocês ricamente em Cristo Jesus!
 MARANATA! VEM SENHOR JESUS!

Read more...

O Túmulo dos Reis de Israel


Entrada de Mikva'ot
Geralmente considerado como a tumba maior e mais bonita em Jerusalém, o chamado "Túmulo dos Reis" era o lugar de descanso final para a família da rainha Helene de Adiabene no primeiro século dC. Localizado 820 metros ao norte das muralhas da Cidade Velha, o túmulo tem o nome de primeiros exploradores que acreditaram que nesta tumba magnífica foram depositados os membros da dinastia de David.


Escadaria Monumental
O túmulo foi descrito pelo geógrafo grego Pausânias como o segundo túmulo mais bonito do mundo (depois do túmulo de Mausolo, uma das sete maravilhas do mundo antigo). Esta escadaria de 9 metros de largura foi originalmente pavimentada e levava a um pátio com vários banhos rituais (só recentemente identificada como tal). A água coletada para os banhos provinha de um sistema de canais esculpidos em diferentes pontos.


 A Fachada
Os 90 pés de fachada (28-m) foi coroada com três pirâmides que já não existem, mas são descritas por Josephus e outras fontes antigas. A arquitrave era inicialmente apoiada por dois pilares, fragmentos dos quais foram encontrados nas escavações. O estudo definitivo deste sítio arqueológico foi feito por Maximilan Kon na primeira dissertação de doutorado do departamento de arqueologia da Universidade Hebraica.


 A Pedra Rolante
A entrada para a tumba foi selada com uma grande pedra rolante. Esta pedra foi colocada num canal profundo em que podia ser empurrada para trás e mantida no lugar apoiada a uma pedra menor. No primeiro século dC, um "mecanismo secreto" (assim NEAEH) operado por pressão de água movia a pedra. Provavelmente uma pequena quantidade de pressão de água activava um sistema de pesos para abrir o túmulo.


 Lóculos
Os dois tipos mais comuns de túmulos no primeiro século dC., ambos encontrados neste lugar são muito complexos. Lóculos (kokhim) era um túmulo alongado e estreito em que os mortos eram colocados e fechados com uma placa de pedra que provavelmente tinha o nome do ocupante inscrito no mesmo. Canais no centro dos eixos provavelmente foram esculpidos para drenar a água que se infiltrava através da rocha.


 Arcossólio
Duas das oito câmaras funerárias têm arcossólio, lugares de descanso feitas de um banco com um arco sobre ela. Alguns dos arcossólios têm nichos triangulares, onde eram colocadas lâmpadas de óleo para dar a luz durante o processo de sepultamento. Dois grandes sarcófagos de pedra também foram encontrados na tumba que saqueadores não encontraram. Uma inscrição numa menciona a "Rainha Saddah."

Consulta:
Guerra dos Judeus, Flavio Josefo
Découberte des Mondes ensevelis, André Parrot
La Bible à la Lumière de L´Archeologie
Le Monde de la Bible

Pesquisa feita por Pr. José Carlos Costa
Fotos Tombs of the Kings

Read more...

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

links

os melhores blogs evangélicos

2leep.com

top visitas

agregadores

About This Blog

  © Blogger template Shush by Ourblogtemplates.com 2009

Back to TOP