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As 3 fases de Salvação no nome verdadeiro de Jesus.




Rabino Explica que Nome Original de Jesus Descreve a Salvação em 3 Fases

Já havia lido que o nome original de Nosso Senhor "Yehoshua" significasse que "o Eterno salva completamente" ou "o Eterno cura". Mas esta explicação que encontrei num livro que reúne as impressões de vários rabinos e estudiosos judeus não-cristãos acerca dAquele a quem denominam "nosso remoto, combativo e escandaloso primo", pareceu-me preciosa e extremamente adequada para explicarmos o processo da Salvação, que envolve Justificação, Santificação e Glorificação pela Fé, fases essas que descreveriam o passado, presente e futuro do crente. Deus me SALVOU da culpa pelo pecado, SALVA-me do poder do pecado e, por fim, SALVARÁ da presença do pecado.

Leia com atenção a explicação do rabino Michael J. Cook, localizada à pág. 35, do livro Jesus Segundo o Judaísmo, coletânea organizada por Beatrice Bruteau e publicada em 2001 pela Editora Paulus, de São Paulo:



O nome Yehoshua (hebraico) e Yeshua (hebraico-aramaico), ou Jesus, na transliteração para o português significava, portanto, originalmente: "o Senhor vai salvar/salva/salvou". Confirma-se assim a crença de parte dos chamados "leigos" adventistas de que o nome original do Filho de Deus resume em uma única palavra toda a mensagem do Evangelho da Salvação pela Fé no amor de Deus, revelado através da doação de Seu Filho.

É uma pena que esse rico significado tenha se perdido quase que totalmente ao longo dos séculos devido à transliteração do nome original hebraico (inexplicada na maioria dos exemplares da Bíblia em português) para simplesmente Jesus. No máximo, as pessoas entendem que o nome Jesus signifique "Salvador" ou "Salvação".

Por isso insistimos em explicar que o nome de Yehoshua deixa muito claro que a iniciativa da salvação parte do Pai, que nos doa Seu Filho, para que, crendo nessa revelação do divino amor paterno, sejamos salvos. Sim, Jesus nos ama, mas o amor que revelou ao sacrificar-se na cruz, não pode obliterar o imenso amor do Pai, que estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo.

João 3:16 resume o plano da salvação em único versículo da Bíblia: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna." O nome de Yehoshua ou Yeshua resume ainda mais essa síntese do Evangelho em uma única palavra. Por essa razão, a Bíblia ensina que todos os que crêem "no Seu nome", serão salvos! É preciso, portanto, conhecer e divulgar o sentido do nome original do Filho de Deus.


Abaixo seguem trechos de uma tentativa oficial de explicação da Sociedade Bíblica do Brasil para a substituição do nome original de Yehoshua ou Yeshua pela transliteração Jesus, derivada do latim. O material foi produzido em resposta a questões formuladas pelo Pastor Josué Breves Paulino e redigido pela Comissão de Tradução, Revisão e Consulta da Sociedade Bíblica do Brasil e lida e aprovada em reunião plenária de 30 de maio de 1995.

Diz o documento, do qual omitimos apenas os tópicos não relacionados diretamente a questão da transliteração do nome de Yehoshua:

Observe-se inicialmente que não tem cabimento a afirmativa de que o nome Jesus é de origem grega e não hebraica. Esse nome, transliterado para o grego como Iesous, é hebraico e vem de Yeshua” (as aspas representam a letra ayin). A forma plena da palavra é Yehoshua”, que, a partir do Cativeiro, passou a dar lugar, geralmente, à forma abreviada Yeshua”.

Até o começo do segundo século d.C. Iesous (Yeshua”) era um nome muito comum entre os judeus. Na Septuaginta, versão do Antigo Testamento que os judeus fizeram entre os anos 285 e 150 a.C., do hebraico para o grego, o nome Iesous aparece para referir-se tanto a Josué (quatro indivíduos) como aos oito Jesua mencionados em Esdras e Neemias. ...




Tumba de rabi Yehoshua - 3 séc. d.C (citado no talmud)

Rabi Yehoshua Ben Levi era um estudioso do terceiro século, onde foi mencionado no Talmud. Ele dirigiu uma academia talmúdica em Lod e mais tarde em Tiveria.
Neste ano, Mitch Pilcer, um morador da cidade da Galiléia Tzipori, descobriu o túmulo do rabino Yehoshua ao preparar terreno para uma construção. Tanto a sociedade quanto os arqueólogos afirmam que o tumulo é do sábio rabino Yehoshua que está enterrado ali.



Texto da tumba abaixo:

1. הדן משכבה
2. דרבי יהושע
3. בר לוי כפרה

1= haden mashkavah
2= d'rabi Yehoshu'a
3= bar Lewy kaparah

1. Esta é a tumba
2. do Rabi Yehoshua
3. filho de Levi Kaparah



Agora, em ordem, as respostas às questões propostas.  

1. De fato, em hebraico não existe o som j. Como, então, aparece essa letra em nomes bíblicos em quase todas as línguas com as quais estamos familiarizados? O que aconteceu foi o seguinte: os judeus da Dispersão, empenhados em traduzir as escrituras hebraicas para o grego (a Septuaginta), não encontraram nessa língua uma consoante que correspondesse ao yodh do hebraico, e a solução foi recorrer à vogal grega iota, que corresponde ao nosso i. Então escreveram Ieremias, começando com i, e assim por diante, inclusive Iesous. 

Mas como foi que esse i se tornou j? Foi através do latim, que deu origem às línguas neolatinas, entre as quais está o português. No latim posterior à Idade Média começou a aparecer na escrita a distinção que já existia na pronúncia entre o i vogal e o i consoante, o qual passou a ser grafado j. Por isso, ao abrir o Dicionário Latim-Português, de Santos Saraiva, você vai encontrar um verbete que começa assim: Iesus ou Jesus; e este outro: Ieremias ou Jeremias; e outros semelhantes.

2. Yehoshuah termina com o som de AH; de onde se originou o us em Jesus? Observe-se, primeiro, que o final desta palavra não é AH (qamets seguido de he), mas a” (pathach seguido de ayin; as aspas representam o ayin): Yehoshua”.

Em segundo lugar, Jesus não se deriva de Yehoshua”, mas da forma abreviada Yeshua”, como explicado anteriormente (ver, por exemplo, Esdras 2.36). O a que precede o ayin é um pathach furtivo (ver Gramática Hebraica, Guilherme Kerr, # 18.7).

O s final em Jesus se explica pela necessidade de tornar esse nome declinável: os judeus substituíram o ayin final por um sigma (o s grego) do caso nominativo. Nos outros casos a palavra se declina assim: Iesou (genitivo), Iesoi (dativo), Iesoun (acusativo) e Iesou (vocativo). Com isso mataram-se dois coelhos com uma só cajadada: o nome ficou declinável, e o ayin final, que não tem equivalente em grego, foi substituído por um sigma (s).

Fato semelhante se deu com Judas, que reflete a forma grega Ioudas, que em hebraico é Yehudah (Judá). Outros nomes hebraicos que terminam com a gutural he tem em grego, em latim e em português no final o som s: Isaías, Jeremias, Josias, Sofonias et al. Outro exemplo é o vocábulo Mashiach, que termina com a gutural sonora cheth (ch), a qual em grego, em latim e em português deu lugar ao som s: Messias.


Também não se sustenta a afirmativa de que nome próprio não pode ser traduzido. Geralmente nome próprio não se traduz; às vezes, sim. Foi o que aconteceu com Simão, a quem Jesus disse: “O seu nome é Simão... de agora em diante o seu nome será Cefas (que quer dizer Pedro)” (João 1.42). Cefas é palavra aramaica que quer dizer “pedra”. Pedro é em grego Petros, que quer dizer “pedra”. E esse nome, resultado de tradução e não de transliteração, foi o que se tornou mais comum, e baseado nele foi que Jesus construiu o trocadilho registrado em Mateus 16.18.

7. Como o nome Yehoshua” se tornou Jesus (fonética histórica)? Resposta: Já vimos que o vocábulo Jesus não se deriva diretamente de Yehoshua”, mas da forma abreviada Yeshua”, através do grego e do latim. A consoante inicial J foi explicada acima, no item 1. Agora, o s médio em Jesus. No vocábulo hebraico Yeshua”, o grupo sh  representa a consoante shin. Por não haver em grego som correspondente a essa consoante fricativa palatal, que soa como xis em eixo, os judeus a substituíram por sigma, também fricativa mas línguodental, que em grego, mesmo entre vogais, soa como ss. O ditongo grego ou soa u. E o aparecimento do s final foi explicado no item 2, acima. A evolução do termo de uma língua para outra é a seguinte: Yeshua” (hebraico) > Iesous (grego) > Jesus (latim) > Jesus (português).


Finalmente, é preciso esclarecer que, para o leitor, o real significado dos nomes não é assegurado pela sua transliteração. Primeiro, há um problema insuperável na transliteração, que é o da falta de equivalência de alguns sons nos alfabetos das duas línguas. Isso, em se tratando do hebraico, é verdade em relação ao tau sem daghesh, à pronúncia do mem e do nun finais e das guturais he, cheth e ayin. O ayin só os orientais são capazes de pronunciar corretamente. Depois, suponha-se que na tradução do Novo Testamento imprimíssemos Yeshua” Hammashiach em lugar de Jesus Cristo. Será que isso asseguraria a manutenção do “real significado expresso no original”? É evidente que não. Isso apenas causaria uma confusão total na mente dos leitores.

No emprego do nome Jesus Cristo os escritores dos livros do Novo Testamento dão o exemplo a ser seguido pelos tradutores de hoje: eles usaram o nome grego popularmente corrente – Iesous – para indicar o hebraico Yeshua”. O título Christós, que passou a ser nome, foi traduzido pelos apóstolos do hebraico para o grego. Ver, por exemplo, João 1.41, passagem em que André diz a Pedro: “Achamos o Messias. (Messias quer dizer Cristo)”. É que leitores do Evangelho de João não sabiam o que queria dizer Messias, mas sabiam que Cristo queria dizer ungido. O tradutor hoje deve distinguir entre Cristo como nome unido a Jesus e Messias como título de Jesus. Como vimos, isso é claro em João 1.41. E também em Mateus 16.16: “O senhor é o Messias, o Filho de Deus.”

Mas nem essa maneira de traduzir é suficiente para transmitir ao leitor o sentido mais profundo do original. Então, um dos recursos usados é a colocação de nota marginal onde for o caso. Por exemplo, em Mateus 1.21 a Bíblia na Linguagem de Hoje [fora de prelo] tem uma chamada na margem, assim: “Jesus quer dizer ‘O Deus Eterno salva’”. Já no caso de Messias, o recurso usado é outro: o asterisco juntado a essa palavra encaminha o leitor ao Vocabulário, onde se lê: Messias – o Salvador prometido no Antigo Testamento. Messias (hebraico) é o mesmo que Cristo (grego) e quer dizer “Ungido”. (Ver UNGIR). Nesse último verbete explica-se o que é a unção.

Sugestão bibliográfica:

Roger L. Omanson, “What´s in a Name?”, The Bible Translator, Nova Iorque, United Bible Societies, janeiro de 1989, p. 109-119.

Idem, “Lázaro y Simón”, Traducción de la Biblia, Miami, Sociedades Bíblicas Unidas, 1o. Semestre de 1995, p. 13-17.

Ana Paula Sometes  – (19 de setembro de 2012 às 13:11)  

Amém! Que Deus continue lhe dando sabedoria e entendimento sobre estes fatos históricos. ótimo post pastor.

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