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A morte do Messias e as Contradições (3)


DOIS SÁBADOS NAQUELA SEMANA

     Com uma simples comparação de textos, podemos provar que na semana da morte de Yahushua, ocorreram dois sábados: o primeiro dia dos ázimos, que caia no dia 15 de Nisan (Abib) e que neste caso, foi na quinta-feira e o sábado sétimo dia da semana. Para melhor entendermos, tomaremos um fato ocorrido neste período, ou seja, a compra de material e o preparo das especiarias, para se ungir o corpo do Mashiach. Vejamos quando isto ocorreu, segundo o relato de Lucas 23:54-56: “E era o dia preparação, e amanhecia o sábado. E as mulheres, que tinham vindo com ele da Galileia, seguiram também e viram o sepulcro, e como foi posto o seu corpo. E, voltando elas, prepararam especiarias e unguentos, e no sábado repousaram, conforme o mandamento”. Por esta passagem fica certa a ordem de acontecimento das coisas:

a) Já estava terminando o dia da preparação, com o pôr-do-sol e começando o sábado. Já não havia mais tempo para comprar e preparar as especiarias para ungir o corpo do Mashiach, pois já era sábado (o feriado da festa dos pães asmos).

b) O verso 54, no entanto, fala que elas, as mulheres, preparam tudo antes do sábado e que repousaram neste dia, conforme ordenava o mandamento.

Como entender isto? Se já estava iniciando o sábado, como e quando elas compraram e fizeram os preparativos se o verso final nos prova que elas observaram o sábado. Difícil, não?


Comparemos agora o mesmo assunto com o descrito em Marcos 16 verso 1: “E, passado o sábado, Maria Madalena e Maria mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo”. Este texto parece complicar mais, todavia é aqui que se esclarecem os fatos, pois fala que as mulheres foram comprar as especiarias DEPOIS do sábado. Lucas, no verso 54 nos disse que este preparo ocorreu antes do sábado e Marcos disse que foi depois! Como harmonizar as coisas? A grande esclarecedora verdade é que naquela semana houveram dois sábados: um cerimonial, ocorrido na quinta-feira, ou seja, o primeiro dia da grande festa dos ázimos e o outro, o sétimo dia da semana, ou o sábado citado pelo quarto mandamento do decálogo divino. Assim que Yahushua morreu no dia 14 de Abib, uma quarta-feira, também considerado dia da preparação; foi sepultado no final deste dia, próximo ao pôr-do-sol, portanto já quase na virada para a quinta-feira, que por sua vez era o dia 15 de Abib quando iniciava a festa dos ázimos, um sábado (feriado) cerimonial e festivo. Foi depois deste sábado cerimonial ou quinta-feira, que as mulheres compraram e prepararam as especiarias (na sexta-feira), o que harmoniza com Marcos 16:1. Uma vez preparado o material para ungir o corpo do Mashiach, o que certamente se aprontou na sexta-feira, no sábado, sétimo dia da semana, repousaram conforme o preceito da Lei (o que prova que os primitivos discípulos eram sabatistas) e no primeiro dia da semana foram cedo para fazer a santa unção. Isto harmoniza também Lucas 23:54 e 24:1 com Marcos 16:1-2. Portanto fica claro que naquela semana houveram dois sábados, dissipando-se assim quaisquer possíveis dúvidas no assunto.


OUTROS DIAS CHAMADOS “SÁBADOS”  

Observe-se que a Bíblia fala de outros dias que não sendo o sétimo dia da semana, também recebem o nome de “sábados”. Por exemplo, encontramos um dia diferente chamado sábado no seguinte versículo: “... fala aos filhos de Yisrael e diz-lhes: No sétimo mês, ao primeiro do mês tereis descanso (SÁBADO), uma comemoração ao som de trombetas e uma santa convocação...” (Levítico 23:24), se lermos o versículo 39 encontraremos mencionado outro sábado: “porém aos 15 dias do sétimo mês, quando tiverdes recolhido o fruto da terra, celebrareis a festa de YHWH por sete dias, o primeiro dia será descanso (SÁBADO); descanso (SÁBADO) será o oitavo...”, um texto que em nossas versões esclarece melhor os dias de descanso nas festas fixas, eram chamados sábados, se acha em Levítico 23:32, ao dizer que o dia 10 do sétimo mês seria um sábado para Israel: “ Sábado de descanso vos será...aos nove do mês á tarde, duma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado”. Se esta era uma data fixa, é óbvio que podia cair em qualquer dia da semana e que seria um sábado, um sábado cerimonial.

     Poderíamos ainda elucidar este assunto, com uma passagem que menciona um sábado denominado segundo primeiro. Que seria isto? Certamente que este sábado não era o semanal, sétimo dia, mas um sábado cerimonial. Por que segundo primeiro? Porque era um sábado secundário (não o principal, o de YHWH), mas que caia primeiro, na semana, antes do sábado de YHWH. Ver Lucas 6:1. Assim é evidente e fácil de compreender que estas festas em datas fixas eram celebradas em qualquer dia da semana e que os dias em que não se trabalhavam eram considerados sábados (feriados).

     Quando verificamos algumas passagens da primeira aliança, pertencentes à instituição da Páscoa (14 de Abib) e da festa dos pães sem fermento (15 de Abib) que vem em seguida, encontramos, porém, outro dia chamado sábado e este é precisamente o SÁBADO ou “grande dia” a que João se referiu no capítulo 19:31, citado anteriormente. Assim, é indispensável determinar com que significado as Escrituras citadas pode-se ver que o sábado que veio no dia seguinte ao que HaMashiach foi morto no madeiro, não foi o semanal dia de sábado (o sétimo dia da semana), de acordo com o quarto mandamento. (Neste ano da morte de Yehoshua foi uma quinta-feira (15 de Abib – a festa dos pães ázimos) e biblicamente chamou-se sábado ou “o grande dia”).


O SÁBADO DE PÁSCOA

     HaMashiach foi morto no dia 14 do primeiro mês Hebreu, chamado de Nisan ou Abib (o mesmo dia no qual o cordeiro da Páscoa era sacrificado sob a antiga aliança – Leia Êxodo 12:1-6)   e isto podia acontecer em qualquer dia da semana. O dia seguinte á morte do cordeiro da Páscoa, sempre era chamado de “sábado”. Isto determinamos com os seguintes versículos: “...No primeiro mês, aos quatorze do mês, pela tarde, é a Páscoa de YHWH. E aos quinze deste mês é a festa dos ázimos. No primeiro dia tereis a santa convocação: nenhuma obra servil fareis...” (Levítico 23:5-7)

     Aqui o décimo quinto dia chama-se sábado, e era “uma santa convocação”, o qual contrasta com o versículo 24 ”... ao primeiro do mês terei sábado, uma comemoração ao som de trombetas”. Uma santa convocação significa um descanso.

     Era um tempo em que (nenhum trabalho de qualquer natureza) deveria ser feito. Isto era um sábado. Por isso pode se ver que o dia seguinte da morte de HaMashiach, o  qual Lucas chama “o sábado” (Lucas 23:54), teria por necessidade que corresponder ao dia seguinte da Páscoa, de acordo com Levítico 23, e sendo sábado, não era sétimo dia – o sábado semanal.


      O dia da morte no madeiro foi chamado de “a preparação” para o Sábado dos Pães Ázimos que imediatamente seguia a festa da Páscoa (a qual os judeus juntaram com a dos pães ázimos e assim o fazem até o dia de hoje, contrariando o mandamento de YHWH) que imediatamente lhe seguia, e não foi necessariamente uma sexta feira da semana. Neste ano particularmente, o dia da “preparação” foi quarta feira. (Mais tarde o verificaremos).

     Yahushua morreu por volta das três horas da tarde deste dia, e justamente antes do crepúsculo deste mesmo dia foi posto no túmulo. Setenta e duas horas mais tarde (ou três dias e três noites) cumpriram-se antes do crepúsculo do sétimo dia - sábado semanal, o qual foi o tempo (de acordo com Mateus 28:1) em que o anjo abriu o túmulo e disse: “Não temais vós, porque eu sei que procurais a Yahushua, que foi morto no madeiro. Não está aqui porque já ressuscitou como disse. Venham, vede o lugar onde foi posto o Mashiach”. [versos 5, 6]


igreja de Deus em são paulo

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